O coronavírus tem um alvo preferencial os profissionais de Saúde. No Ceará, 151 profissionais ligados à Secretaria da Saúde foram afastados por problemas respiratórios. Ainda não foi especificado quantos profissionais estão com diagnóstico confirmado para Covid-19. Contudo, os 151 profissionais ligados à pasta foram afastados de suas atividades com problemas respiratórios.
Não obstante, em coletiva de imprensa, na tarde dessa terça-feira (7), o secretário da saúde, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto, divulgou que estes profissionais teriam diagnóstico positivo para Covid-19, para, na noite desta terça, a Secretaria corrigiu a informação.
Coincidência ou não durante a coletiva, não foi especificado se todos os profissionais atuam diretamente dentro de hospitais estaduais que recebem pacientes com a doença.
O Ceará no ranking do coronavírus ocupa o terceiro lugar. Isso mesmo, o Ceará permanece como terceiro Estado do Brasil com mais casos confirmados do novo coronavírus. São 1.188 confirmações e 40 mortes, segundo a plataforma Integra SUS.
Com um agravante em Fortaleza, dos 1.188 casos, 1.053 são só na capital cearense. De acordo com dados do Ministério da Saúde, Fortaleza é a capital do Brasil com maior incidência do novo coronavírus. A taxa é de 34,7 casos a cada 100 mil habitantes.
Segundo o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson Oliveira, “Quando a gente olha por capital, Fortaleza tem incidência de 34,7. Realmente há uma preocupação, uma atenção especial com Fortaleza; eles têm um plano de contingência, têm profissionais muito qualificados, estamos atentos, estamos acompanhando junto com o secretário estadual e a secretária municipal”.
Até o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, chegou a citar Fortaleza como uma das capitais com a situação mais crítica com relação ao novo coronavírus. O ministro comentou que “se tivesse em Fortaleza estaria extremamente preocupado”, ao responder questionamento sobre a flexibilização do isolamento social proposto pelo Ministério em coletiva anterior, com relação aos locais em que o sistema de saúde não está sobrecarregado.
Fato é que a contaminação dos trabalhadores da Saúde são a comprovação mais cabal de que estamos diante de um “resfriadinho” insignificante, mas de um verdadeiro genocídio. Os índices alarmantes de contaminação são segredos de Estado. Não são revelados por conta de um conluio entre Estado e da imprensa capitalista não permitem a população tomar ciência dos verdadeiros números do contágio.