Na próxima sexta, 5 de junho, ocorrerão em todo o país panfletagens e colagens de cartazes, chamando os trabalhadores e a população a participarem do ato nacional pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, que será realizado no dia de 13/06.
A deliberação resultou da plenária realizada na ultima quarta 27, pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, em que estiveram presentes dezenas de organizações de esquerda de todo o país, incluindo o PCO – Partido da Causa Operária e os Comitês de Luta.
Mostrando um passo adiante na luta contra os golpistas, a definição para o chamado de uma atividade nacional de toda a esquerda, que tenha como eixo central a campanha pelo Fora Bolsonaro é um avanço muito significativo e expressa a enorme pressão que as direções das organizações de esquerda estão tendo que lidar devido à sua demora em aderir à campanha, ainda que com ressalvas, como a falta de consenso sobre a realização de um ato presencial, de rua.
A medida que a crise capitalista e do coronavírus avançam, com ela a crise do regime político golpista no Brasil também. Isso mostra que há um componente explosivo na situação política, que está sendo represado pela falta das organizações de esquerda mobilizarem os trabalhadores.
Essa iniciativa, portanto, vai aumentar ainda mais a pressão para a realização de cada vez mais atos em todo o país, como já tem ocorrido em vários setores, como a saúde, telemarketing, professores, famílias de presidiários, ato em Brasília pelo Fora Bolsonaro, atos de servidores, ato de 1º de Maio do PCO, entre outros.
Isso indica que há um caminho para o desenvolvimento da mobilização popular contra o regime, que na inércia desta mobilização se fortalecerá e conseguirá reverter a crise impondo uma derrota ainda maior aos trabalhadores.
Por isso, é o momento de aproveitar essa iniciativa das organizações de esquerda e trabalhar em torno do ato de 13/06 pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas.
1) Problema da mobilização: não se vai parar o massacre com “pressão” sobre instituições do regime e apenas com atos na internet;
2) Mobilizações diversas estão mostrando que é possível sair às ruas de formas organizada, com devidas medidas de proteção (“Se podemos trabalhar, podemos protestar”);
3) Buscar uma Frente de luta das organizações operárias e populares com objetivos concretos: levantar um programa diante das necessidade imediatas como a luta pelo atendimento de saúde, contra o desemprego etc. não apoiar a repressão da direita, como lockdown etc;
4) Defesa de uma Plenária Nacional para tirar um programa próprio, presencial (limitada) e virtual
5) atos em todo o País e ato geral, com as devidas medidas de precaução;
6) Golpe militar/ é uma ameaça real, que só pode ser parado por meio da mobilização.
Procure os comitês de luta contra o golpe e o PCO se engaje nesta luta!