Nessa semana já se somam oito estados e quatro capitais com UTI’s lotadas. Desde que a crise do Coronavírus atingiu o Brasil, o governo fascista e ilegítimo de Jair Bolsonaro vem arrastando a crise um governo improvisado de forma acentuada. Que levou a saída do ex-ministro Mandetta, representante do centrão e de um partido que foi serviçal da ditadura, e em seu lugar um empresário da miséria do povo, outro representante da “indústria da medicina”, Nelson Teich.
Não resta dúvidas de que a diferença entre o primeiro e segundo é secundária. Os dois tinham o mesmo objetivo, levar a cabo o genocídio contra o povo. Só que o segundo é a forma mais escancarada dessa política. Não é novidade que o novo ministro quer levar a população a uma carnificina generalizada. O aprendiz de genocida já declarou que acha desnecessária a compra de respiradores.
Tudo que seria necessário para combater a pandemia, o ministro é contra. Isolamento social completo e irrestrito, nem o parcial para a classe média ele é a favor, distribuir álcool em gel, máscara. E uma das formas mais reais e viáveis de combater o colapso da saúde pública, que é estatizar todo sistema de saúde. Claro que um representante dos açougues de gente, que são os hospitais privados, iria se opor veementemente a essa proposta básica para garantir a vida da população.
O estado pioneiro no colapso total do sistema de saúde foi Amazonas, que se encontra em estado de calamidade até hoje, e outros vem seguindo rapidamente para ocupar os mesmos postos, com a negligência proposital dos governos e seus cupinchas. Estados como Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Roraima estão no “melhor” dos casos com 93% da sua capacidade de atendimentos e internação esgotada, chegando também a 100%. A situação é extremamente crítica e se espalha rapidamente por todo país.
Enquanto o ministro segue com a sua agenda nazista, de transformar os hospitais públicos em verdadeiros campos de concentração onde você entra para morrer, ele joga os hospitais privados para a política do “quem dá mais?”. Com leitos sobrando para a burguesia e os setores mais abastados da classe média, os hospitais privados irão se aproveitar da crise para cobrar ainda mais caro suas consultas e internações. Ficando, assim, monopólios ainda mais ricos e constituindo um verdadeiro apartheid.
É necessário estatizar todo sistema de saúde e contratar o maior número de profissionais da saúde possíveis, investindo pesadamente na saúde pública para ter condições sanitárias de enfrentar a pandemia. Para isso é necessário fortalecer os Conselhos populares e mobilizar toda população!