O Ministério da Saúde da Palestina informou que os casos confirmados de coronavírus na Faixa de Gaza aumentaram em 1.151, o que significa que se multiplicaram por 10 em menos de duas semanas.
De acordo com a contagem apresentada pela pasta esse território palestino registra oito falecimentos pela doença.
A estatística oficial informou que no último dia 25 de agosto contabilizava-se apenas 113 contaminados da Covid-19 na região, números que já estavam em queda.
A Faixa de Gaza é uma região palestina ocupada por Israel criminalmente, mesmo assim ela apresentava uma das taxas mais reduzidas de mortalidade e infecção pela nova doença no planeta.
Na região habitam dois milhões de pessoas e em uma semana foram 182 novos contágios confirmados pelo coronavírus. Depois disso ouve uma explosão de novos casos.
Esse crescimento “anormal” dos casos se explica entre outras coisas pelo bloqueio por parte de Israel que causa colapso no sistema de saúde público da Palestina, ocasiona a falta de água potável e força uma oscilação constante nos serviço de eletricidade do país.
As mazelas da Palestina como um todo se devem ao bloqueio israelense apoiado pelo imperialismo norte-americano que impede a chegada de itens básicos de sobrevivência como os remédios e comida.
Como se não bastasse os fantoches da OTAN também impedem a passagem de qualquer tipo de ajuda humanitária à Gaza. As consequências são previsíveis quando se trata de um país ameaçado constantemente e cuja crise sanitária e econômica se agravou com a pandemia.
As medidas criminosas estão levando o povo palestino à morte, tudo isso com anuência das potencias ocidentais e da Organização das Nações Unidas (ONU).