Seguindo o projeto de dilapidar o patrimônio nacional, dentre eles o desenvolvimento industrial do país, o fascista Jair Bolsonaro, bem como sua equipe econômica, tendo como ministro, o banqueiro golpista Paulo Guedes, tem como objetivo entregar a preço de banana as matérias primas para o imperialismo, obtendo de volta, esses produtos manufaturados a preço de ouro.
Um desses produtos é o nosso petróleo e o plano do fascista capacho do imperialismo é de fechar todas as refinarias do país, como vem anunciando a todo o momento, desde início de janeiro de 2018.
Conforme o jornal 247 de quinta-feira (02), a Petrobras terá uma nova estratégia para os anos 2020. Num período em que, diferentemente dos anos 2010, quando a petroleira tirava vantagens da alta dos preços do petróleo no mercado internacional e se tornou uma das maiores empresas integradas de energia do mundo, o novo plano indica que se tornará uma empresa mais “enxuta”, concentrada apenas nos projetos de maior retorno, com foco em exploração e produção de óleo e gás.
A reportagem do jornal Valor informa que o atual plano de negócios da Petrobras prevê a saída da estatal de campos maduros em terra e águas rasas, da petroquímica Braskem, dos setores de transporte e distribuição de gás natural e da produção de biocombustíveis e fertilizantes. Além disso, a petroleira vai reduzir sua fatia no refino.
A Petrobras também reduzirá geograficamente o seu raio de atuação, concentrando-se cada vez mais no Sudeste. A empresa privatizará todas as suas refinarias fora do eixo Rio-São Paulo e pretende sair de campos terrestres e em águas rasas – concentrados, sobretudo, no Nordeste.
A petroleira espera também se desfazer dos ativos remanescentes na América do Sul.
No final de 2019, os petroleiros em protesto contra a entrega das refinarias, principalmente no Nordeste do País realizaram uma greve de cinco dias, onde várias refinarias e, outros setores paralisaram suas atividades, na Bahia já está em estágio avançado.
Conforme, Rodrigo Leão, coordenador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e Zé Eduardo Dutra (Ineep), vinculado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), contestam o enfoque quase exclusivo da companhia na atividade de exploração e produção – que absorverá 85% dos investimentos para 2020-2024, de US$ 75,7 bilhões.
O que querem os acionistas e os golpistas do governo
Os mega acionistas de uma das maiores petrolíferas do mundo querem obter toda a estatal e o ilegítimo Bolsonaro, capacho do imperialismo está disposto a entrega-la, desta vez, em partes, ou seja, em primeiro lugar entregar suas refinarias, principalmente as do norte e nordeste, mas também a Braskem, empresa química e petroquímica ligada à Petrobras e a Odebrecht.
Conforme Roberto Castello Branco, atual presidente da Petrobras, o objetivo de vender sua participação na Braskem. Segundo ele, não há justificativa para a Petrobras manter a posição de sócia-investidora no negócio.
“A Braskem é um investimento financeiro que não faz sentido.” (Exame – 01-07-2019)
Rodrigo Leão enfatiza ainda, que a saída da Braskem e da produção de biocombustíveis, além da redução de sua presença no refino, colocam a petroleira numa situação de dependência das variáveis do mercado externo (como preços e demanda), num movimento “atípico” em relação aos seus pares globais.
O país, ainda com suas refinarias, vem reduzindo a produção do óleo diesel, bem como, da gasolina, desde julho de 2017, para forçar o aumento desses derivados, dolarizando-os, medida imposta desde o golpista Michel Temer, mentor do golpe, que tirou a Dilma Rousseff da presidência da república através do impeachment, assumindo, em seu lugar, juntamente com o congresso, bem como, o judiciário, todos também golpistas, a mando do imperialismo, principalmente norte-americano, anunciado aos quatro cantos do mundo pela imprensa golpista do país, Globo, Veja, Band, Record, Folha de São Paulo, Estadão, etc., agora está sendo aprofundada com ilegítimo Bolsonaro, ao se concretizar a venda dessas refinarias, define-se por completo o plano dos golpistas, no que diz respeito à Petrobras, mas o objetivo mesmo é a entrega de todas as estatais, indiscriminadamente.
É hora de, já neste início de 2020, impulsionar uma luta implacável pela derrubada do fascista Jair Bolsonaro, para impedir a venda todo o patrimônio do povo brasileiro.