Em meio à espoliação da fauna e flora, entrega de riquezas naturais e intensificação da vulnerabilidade de populações como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e agricultura familiar, atitudes básicas do liberalismo na agenda ambiental, o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro promove mais um ataque. Dessa vez com a assinatura de um decreto que entrega pontos turísticos e parques naturais à concessão da iniciativa privada, mais especificamente o Forte Nossa Senhora dos Remédios(PE), Forte Orange(PE), Fortaleza Santa Catarina(PB) E Fazenda Pau D’Alho(SP).
Como de costume, liberais realizam essas entregas com o pretexto de que a iniciativa privada teria capacidade para administrar tais pontos, uma afirmação que não se sustenta por um só minuto, uma vez que capitalistas são os verdadeiros algozes e destruidores do meio ambiente.
A medida, como toda privatização, tem como fim alienar do povo seus bens e direitos (lazer, meio ambiente, saúde, entretenimento) por parte dos capitalistas. A defesa do meio ambiente no atual momento passa obrigatoriamente pela queda de Jair Bolsonaro, este que ascendeu através do golpe de 2016, em eleições fraudulentas realizadas sem a participação do candidato mais popular, o ex-presidente Lula, que teve seus direitos cassados por processos ilegais e persecutórios movidos pela justiça golpista (Operação Lava-jato). O presidente de extrema direita foi apoiado pelo agronegócio e demais forças reacionárias e direitistas, e o imperialismo, que sempre buscam intensificar a espoliação das riquezas naturais do Brasil.