Da redação – O Brasil vai sediar, nos dias 5 e 6 de fevereiro, uma reunião entre os aliados militares dos Estados Unidos para discutir a possibilidade de agressão militar mais ampla ao Irã, após a crise instalada com o assassinato do general Qassem Soleimani, na última sexta (03) a mando de Donald Trump.
Oficialmente, o encontro faz parte do Processo de Varsóvia, que serve para debater a situação de refugiados pelo globo. No entanto, na prática, servirá para abordar os ataques ao Irã, uma vez que deverão estar presentes os principais fantoches dos EUA no Oriente Médio, como Israel, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein, Jordânia e Afeganistão. Por outro lado, Rússia, China e França (cujos interesses de seus monopólios se veem contrariados com a escalada nas tensões entre EUA e Irã) rejeitaram o processo.
Trata-se de uma clara utilização do Brasil como quintal dos Estados Unidos, administrado pelo cãozinho de Trump, Jair Bolsonaro.
Após o bombardeio norte-americano que matou Soleimani, o Itamaraty – liderado pelo devoto de Trump, Ernesto Araújo – emitiu nota vergonhosa apoiando a ação criminosa do imperialismo, ao mesmo tempo em que denunciou o ataque em retaliação, realizado contra a embaixada dos EUA em Bagdá, no Iraque.