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Raposa no galinheiro

Após cortar 35 mil postos no HSBC, André Brandão chega ao BB

Com vasta experiência no mercado especulativo, a escolha de Guedes para o Banco do Brasil deixa notório quais são os planos do atual governo para o banco

Paulo Guedes já escolheu o novo presidente do Banco do Brasil e, é claro, não poderia ser uma pessoa diferente do perfil do atual ministro da economia, deixando claro quais serão os rumos para um dos maiores bancos do país. O escolhido é André Brandão, o ex-presidente da filial brasileira do HSBC, entre 2012 e 2016, período no qual o banco encerrou sua operação de varejo no país, pois o HSBC Brasil foi comprado pelo Bradesco por US$ 5,2 bilhões.

Após a operação comercial que gerou a fusão dos bancos HSBC e Bradesco aqui no Brasil, entre 2016 e 2018, Brandão foi responsável pelas áreas de global banking and markets do HSBC para a Europa. Em seguida, ocupou a mesma área voltada para as Américas (Canadá, EUA e América Latina), posição em que esteve até o momento.
Além do perfil ultra neo-liberal, Brandão também é mais um que gosta de “lacrar” com temas, como sustentabilidade. O mesmo esteve envolvido com a agenda ambiental, chefiando o conselho de negócios do clima do HSBC. Em nota de divulgação de uma pesquisa feita sobre o tema, de 2016, o executivo brasileiro apontou a necessidade de maior transparência das empresas nessa frente para impulsionar investimentos verdes e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, ou seja, mais um demagogo.

O vendedor de pirâmides e estelionatário, Paulo Guedes, já tinha informado em entrevista que queria alguém com experiência no mercado e que tenha o desejo de se integrar ao governo. O problema, é que estamos falando de um banco estatal, não de uma corporação que recebe aportes em seus caixas de capital privado. Estamos falando de um banco onde 59% das ações pertencem ao Governo Federal, ou seja, pertence ao povo e, como estamos falando de dinheiro público, não podemos ter em mente um modelo de gestão de uma empresa privada, onde as prioridade são os lucros custe o que custar, inclusive com cortes massivos em quadro de funcionários, como costuma ser a gestão do sr. André Brandão, o maior responsável pelo plano de corte de 35 mil postos para um processo de “reestruturação” do HSBC e agora, chega ao Banco do Brasil para tomar conta de um dinheiro que é do povo, mas certamente não fará uma gestão pública, vide o “excelente” currículo do executivo e também, se o mesmo soubesse o que é uma administração pública, logicamente não teria sido a escolha de Mr. Guedes, pois é evidente que Brandão foi colocado nesse posto, para acelerar a venda dos ativos do banco.

O povo deste país está sofrendo um saque histórico em todo o seu patrimônio, por uma verdadeira quadrilha!
Mercenários que trabalham incansavelmente para atender aos interesses imperialistas estadunidenses, deixando que os prejuízos sejam arcados por toda a classe trabalhadora, para que meia dúzia de burgueses parasitas vejam o seu lucro aumentar, até a sua 10 º geração.

É uma loucura permitir que esse desgoverno siga com toda esse entreguismo e ingerência nas estatais brasileiras. É necessário que toda a classe de bancários e trabalhadores em geral se mobilize com o objetivo de barrar com mais essa ofensiva contra a patrimônio nacional, mas não é possível que essa luta tenha êxito, se não tiver como foco a derrubada desse governo fascista, genocida e entreguista, que tem assaltado o povo brasileiro sem a menor pudor.
Fora Bolsonaro, Guedes e toda essa burguesia sanguessuga!

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