Em um comunicado oficial a chancelaria deste país assinalou que ‘o Governo colombiano incorre em flagrante violação dos artigos 22 e 25 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, ao permitir, por ação ou omissão, a ocupação ilegal de nossa sede consular em Bogotá’.
Depois da denúncia o Governo bolivariano dimensionou que Colômbia seria responsável pela perda ou violação dos bens, arquivos e documentos, conforme o estabelecido no artigo 24 da Convenção de Viena.
No entanto três dias após fazer-se público o fato, o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, informou que a chancelaria colombiana continuava sem responder a nota verbal de denúncia apresentada pela Venezuela.
Arreaza ratificou ademais que seu país elevará ante o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, a denúncia sobre os recentes atos de vandalismo e saque contra seu consulado.
‘Uma vez mais agride-se a Venezuela por ação ou omissão, o Estado colombiano viola de maneira flagrante a Convenção de Viena, descumprindo os artigos 22 e 45 deste pacto entre as nações’, assegurou.
No entanto, desde Washington as ameaças continuam subindo de tom, no ponto que o secretário de Estado assegurou em uma audiência da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que a administração de Donald Trump não está disposta a dialogar com a Venezuela a não ser a saída de Maduro do poder.
A respeito o chefe da diplomacia venezuelana pontuou, ‘parece que o secretário Pompeo vive um pouco desligado da realidade. Não se deu conta que os que devem ir preparando sua partida do governo desse país e planificando uma transição, são precisamente ele e seu chefe, Trump’.
No meio de todas essas pressões estrangeiras a nação sul-americana adota todas as medidas necessárias para conter a propagação da Covid-19, cujo número de contágios aumentou exponencialmente nas últimas semanas, chegando à cifra total de 18.574 casos.