Como já era de se esperar do governador golpista Eduardo Leite (PSDB), o estado do Rio Grande do Sul vem cometendo sucessivos erros no combate à Covid-19. O governo gaúcho vem utilizando um suposto sistema científico de “bandeiras”, onde as cores atribuídas são referentes aos níveis de risco da pandemia.
Ao comitê científico gaúcho foi incumbida a responsabilidade de utilizar os dados e as métricas para análise exata dos riscos existentes nos municípios sul-rio-grandenses; entretanto, a grande quantidade de recursos (elaborados pelas prefeituras) – no sentido de pleitear a anulação da cor atribuída pelo governo gaúcho – a essas análises, criaram o questionamento acerca da seriedade dos estudos e, por conseguinte, a que interesses estes servem.
A situação dos trabalhadores gaúchos se compara ao que está acontecendo com a classe trabalhadora do estado de São Paulo, onde o plano de combate ao coronavírus – supostamente- encabeçado pelo empresário João Dória, mas que serve exclusivamente ao capital financeiro da elite paulista, precipuamente para a reafirmação das práticas higienistas do governador tucano.
Em continuidade, afirma a gestora da dita “pesquisa científica” elaborada pelo governo gaúcho “Estamos vendo estabilização e até redução dos casos, mas ainda temos praticamente metade dos casos ativos na Região Metropolitana. Temos 3 mil óbitos, mas há uma heterogeneidade bem significativa entre as regiões”.
Ou seja, o argumento de que existe embasamento científico, visa única e nitidamente mascarar os espúrios interesses do governo Eduardo Leite, que cotidianamente demonstra que não se preocupa com o trabalhador do Rio Grande do Sul.
Portanto, faz-se nítido que não existe nenhum plano ou encomenda científica com real intuito em combater o coronavírus, muito pelo contrário, é perceptível que há uma unidade entre os governos burgueses para atentar contra a vida dos trabalhadores ao redor do país, e somente a união da classe trabalhadora poderá impedir sobredita tragédia.