Governado por Flávio Dino (PCdoB), o Estado do Maranhão, seguindo a política ditada pelos grandes capitalistas, realizou a reabertura em pleno pico da pandemia, e agora sofre novos estragos pela covil-19.
Anteriormente, o governador defendia uma política desesperada em prol do chamado “isolamento social”. Assim como um grande setor da burguesia, a política de isolamento social era dada como a solução de todos os problemas em relação a pandemia.
A esquerda pequeno-burguesa, que tem Flávio Dino como um dos maiores representantes de sua ala direita, seguiu meramente a política ditada pelos capitalistas. A chamada “frente ampla”, defendida pelo mesmo se consolidou não como uma aliança política benéfica ao povo, como tentam colocar, mas sim como uma política de serviços prestados à burguesia.
O discurso é o mesmo, ser um governador moderno, baseado na “ciência” e com novos projetos que visam “defender o povo”. No entanto, fato é que esta política benefecia apenas os donos dos comércios, pois logo após a reabertura, aglomerações de cetenas de pessoas foram vistas em diversos pontos da capital, São Luís.
Mesmo com tamanha “dedicação” no período do isolamento, Maranhão era considerado o segundo pior estado do país no cumprimento das medidas de distanciamento social, com uma taxa de 47%. Dessa forma, a política que já era inócua se tornou agressiva contra a população.
Nos últimos três dias, foram mais de 5.500 casos novos registrados, e o número de mortes atingiu o recorde de 33 em 24 horas.
A região do Nordeste, já é considerada, por alguns, como o novo epicentro da pandemia no país. Tanto o número de mortes quanto o número de casos oficiais, crescem diariamente em um ritmo assustador. Por ser uma das regiões mais pobres, junto ao Norte, o Nordeste sofre diretamente com a falta de condições minimas para sobreviver frente a pandemia na grande parte das cidades.
Dessa forma, a política antes seguida por Flávio Dino migrou de, uma política de total repressão contra o povo, sem dar quaisquer garantias de proteção contra o vírus, para um sacrifício de toda população em prol dos lucros dos grandes capitalistas, que devido a crise pressionaram para reabertura. A mesma política de Dória, Bolsonaro e de toda a direita.