A cada dia que passa, o VAR (vídeo assistente do árbitro) coleciona mais inimigos pelo Mundo, mostrando a crise que se estabeleceu com a sua utilização nos jogos de futebol.
O VAR foi utilizado oficialmente pela primeira vez na Copa do Mundo da Rússia de 2018, e já no primeiro jogo, o VAR mostrou que estava para ajudar os times, no caso, a seleção mais rica, a da França.
Não por acaso, o VAR naquela Copa deu vários pênaltis para os franceses e ingleses, enquanto nos jogos do Brasil, o VAR só aparecia para desmarcar os pênaltis sofridos pelos jogadores do Brasil, como um lance claríssimo de pênalti sofrido pelo jogador brasileiro Neymar.
Após a Copa, a FIFA que obteve sucesso total com o VAR, consagrando a França campeã do Mundo, passou a orientar as Confederações de Futebol espalhadas pelo Mundo a adotar o vídeo, que funciona na realidade como mecanismo de controle das jogadas no campo.
Nas Libertadores da América, como na Liga dos Campeões, o VAR barbarizou, marcando lances capitais que provocou a vitória de times já cotados de antemão como favoritos.
No Brasil, o campeonato brasileiro vem desagradando a todos os times, a ponto da federação do Rio de Janeiro já estipular novas regras para o VAR funcionar no próximo campeonato carioca, como por exemplo colocar um representante de cada time na cabine do juízes de vídeo, a fim de tranquilizar a torcida, e botar pressão nos árbitros.
Essas mudanças ainda depende de autorização daqueles que mandam no futebol e introduziram o VAR no futebol, os grandes capitalistas que lucram com a manipulação dos resultados dos jogos.
No entanto, não vai ser a propostas de medidas parciais de contenção do VAR que vai resolver a crise, é preciso dar um cartão vermelho para esse mecanismo de controle do futebol, é preciso lutar contra o tal futebol moderno, que representa um conjunto de medidas para destruir o futebol arte, o futebol improviso, tipicamente brasileiro. É preciso uma campanha nos estádios contra tudo isso, e no bojo está o VAR.