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Valinhos: assassinato é covarde e MST precisa reagir

O assassinato do integrante do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), nesta quinta-feira, Luis Ferreira da Costa, de 72 anos, durante uma manifestação pacífica por energia elétrica e água no acampamento Marielle Vive, na cidade de Valinhos, interior de São Paulo, foi um ato de extrema covardia.

Integrantes do MST fecharam a rua e estavam realizando distribuição de alimentos produzido dentro do latifúndio ocupado entre as pessoas que passavam a pé pelo local ou nos veículos que estavam parados devido ao bloqueio dos manifestantes.

O bolsonarista Leo Luiz Ribeiro entrou com sua picape na contramão e jogou o carro em cima dos manifestantes, onde mais de 15 pessoas ficaram feridas e Luis Ferreira da Costa caiu no chão e teve sua cabeça esmagada pelos pneus do veículo. Não satisfeito, o assassino parou o carro e mostrou uma arma contra os manifestantes que foram socorrer as vítimas e que iam em direção da picape, numa clara demonstração de fragilidade das famílias sem-terra.

O assassinato ocorreu em decorrência da situação política de golpe que levou Bolsonaro a presidência da República e de ofensiva da extrema direita contra os trabalhadores, em especial contra os trabalhadores sem-terra.

Essa ofensiva é resultado do estímulo de Bolsonaro e da extrema direita contra os trabalhadores do campo e de uma política de recuo das organizações de esquerda e de não enfrentamento.

Desde o início do ano, as ocupações de terra realizadas pelos movimentos sociais foram praticamente zero, e os bolsonaristas estão apontando isso como uma enorme vitória fruto da destruição das políticas de apoio as famílias de assentamentos, de indicações de militares a cargos do Incra e de aumento da violência dos latifundiários no campo. Esse resultado está deixando a extrema direita a vontade para cometer as maiores atrocidades e dando sinal de que não vai haver nenhuma resposta dos movimentos sociais porque até agora não houve reação.

Colocar as reivindicações dos trabalhadores sem-terra na investigação e cobrar da polícia ou no judiciário golpistas, órgãos tomados pelos bolsonaristas e que atuam sistematicamente contra a luta pela terra, fica evidente que não vai haver nada além de mostrar para os latifundiários que não haverá punições para esse tipo de crime.

As caminhadas de protestos, tuitaços, performances também não vão mudar a situação do aumento da violência da extrema direita e, muito menos, pressionar as autoridades policiais a punirem os responsáveis.

A direita está cada vez mais agressiva com a atual situação política do país e não vai parar por aí. Não é possível conviver de maneira pacífica com a direita, e muito menos em coloca-la na linha como a esquerda anda propagando, e esse caso só comprova essa afirmação.

É preciso dar um basta as ações violentas da direita e responder a altura a essa violência, intimidação e ameaças. Os trabalhadores devem ser organizados de maneira a se defender e reagir da maneira que for necessária, caso sejam atacados por elementos bolsonaristas.

Essa é a única maneira de conter essa ofensiva e derrotar a direita. O direito democrático fundamental de se defenderem devem ser colocado como pauta imediata. Somente dando a possibilidade das famílias se defenderem, se armarem e formarem comitês de autodefesa é que essa situação vai mudar e derrotar a direita no campo.

Fora Bolsonaro!

Pelo direito à autodefesa dos trabalhadores do campo!

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