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Trabalhadores no Sudão pedem instauração de poder civil

Cartum, 29 mai (Prensa Latina)* Força opositoras sudanesas qualificaram hoje como exitoso no primeiro dia de greve neste país africano, em que milhares de trabalhadores de diversos setores demandaram que a Junta Militar entregue o poder a uma autoridade civil.

 

Os protestos, iniciados ontem e que, segundo anunciaram os organizadores prosseguirão hoje neste território, demonstram a capacidade de convocação das organizações cívicas para mobilizar às pessoas, indicou em um comunicado a Associação de Profissionais Sudanesas.

Essa organização, filiada à Aliança para a Liberdade e a Mudança (ALC), indicou que a greve paralisou importantes setores como o bancário, transporte terrestre, instituições governamentais e serviços hospitalares, de lojas e farmácias.

Sindicalistas denunciaram, por outra parte, que ontem uma força militar de deslocamento rápido penetrou em uma sucursal do Banco de Sudão, em Cartum, para evitar que os empregados dessa instalação abandonassem seus postos trabalhistas.

De acordo com o Sindicato de Pilotos Sudaneses, registrou-se uma significativa diminuição do tráfego aéreo no aeroporto desta capital, como mais de uma dezena de companhias cancelaram os voos programados, difundiu o diário Sudão Tribune.

Depois de que fossem interrompidas recentemente as conversas entre o Conselho Militar de Transição (CMT) e os manifestantes, líderes da ALC consideraram que ambas as partes discrepam na composição do futuro Conselho Soberano que se instaurará para conduzir a transição nos próximos três anos.

Em rodadas de diálogos anteriores, os dois lados não conseguiram conveniar se um civil ou um militar liderará o novo ente governamental.

Sudão, país que vive sumido hoje em uma difícil conjuntura política, é governado temporariamente pelo CMT, órgão que preside o general Abdel Fatah a el-Burhan.

A autoridade com elevada faixa assumiu o poder depois da demissão em 11 de abril último do presidente Omar al-Bashir, fato que ocorreu depois do início em dezembro último de protestos neste território pela carestia de produtos básicos, as quais tomaram como marcadamente político.

* Os artigos reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste diário ou do Partido da Causa Operária

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