O governador da Bahia, Rui Costa (PT), tem constantemente se posicionado favorável a política de ataques do governo Bolsonaro aos trabalhadores e da população, como apoio nas chamadas ‘reformas’ da previdência, administrativa e por aí vai.
Essa posição do governador petista destoa com toda a luta contra os golpistas e o governo Bolsonaro realizada pela esquerda. Depois de pedir que Lula pacifique o país numa coluna publicada e festejada pelo jornal golpista Folha de São Paulo que tanto atacou o PT e ajudou na subida de Bolsonaro ao poder, o governador da Bahia se junta a ACM Neto em tom amistoso para defender a pacificação e os ataques aos trabalhadores. A defesa ocorreu em discurso no evento de inauguração de uma unidade de saúde na Bahia.
Esse tom amistoso e defendendo a mesma política entre o governador petista e um dos principais representantes da extrema-direita na Bahia, o carlismo, revela muita proximidade entre Rui Costa e os parlamentares do DEM.
Rui Costa tem aplicado a mesma política de ataques aos trabalhadores no estado da Bahia. Nesta semana apresentou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 157/2019 propondo alterações na Previdência dos servidores públicos civis do Estado. O governador nem mesmo fez demagogia com os trabalhadores e apresentou uma proposta muito semelhante a apresentada pelo fascista Jair Bolsonaro.
Em setembro, foi apresentado a portaria 770/2019, que é a privatização das escolas públicas do estado da Bahia e o governador não esconde o entusiasmo e o incentivo as escolas militarizadas apresentadas pelo governo golpista da extrema direita.
Outra política aplicada por Rui Costa e pelos bolsonaristas são as privatizações de empresas estatais. O governador pretende vender 49% das ações da Embasa, empresa responsável pelos serviços de água e esgoto do estado. A ação vem numa jogada ensaiada com a direita que aprovou a privatização da água em todo território nacional.
Essas semelhanças entre o Rui Costa e a direita bolsonarista, como ACM Neto, na aplicação da política de ataques aos trabalhadores e o patrimônio da população. Por isso defendem a política de “pacificação” do país. Querem que a população não lute contra os ataques da direita, pois querem chegar a um acordo com o governo Bolsonaro e a extrema direita.
É preciso denunciar a política de Rui Costa e da esquerda que quer se conciliar com os bolsonaristas que apenas servem para desmoralizar a luta contra a extrema direita e seus ataques aos trabalhadores.