Desde que o golpe de Estado derrubou a presidenta Dilma, os golpistas tentaram roubar o fundo da previdência e o direito à aposentadoria várias vezes com Temer e agora com Bolsonaro.
Em todas elas, a esquerda adotou a política de pressão parlamentar através de mobilizações de baixa intensidade em detrimento de uma gigantesca mobilização nas ruas rumo à greve geral.
Isto levou os trabalhadores e o movimento da luta contra o golpe à sucessivas derrotas contra a burguesia, fazendo com que o movimento se dispersasse de tempo em tempo, tendo seu ponto mais baixo durante as eleições.
Contudo, desde que Bolsonaro e a direita de conjunto se elegeram através da maior fraude eleitoral da história do país, a mobilização vem crescendo e nestes meses de maio e junho alcançaram seu ponto mais alto desde o início da luta contra o golpe. Bolsonaro se tornou um governo Temer dois, com a diferença de quem tem uma base social pequena (a extrema direita) fiel.
Portanto, é preciso alertar que essas tentativas de conluios para barrar a reforma não deram e não darão certo. O caminho para derrotar os golpistas e todas as suas medidas é a mobilização nas ruas, pela preparação da greve geral, por fora Bolsonaro e pela liberdade de Lula.