Os professores do Paraná fizeram duas greves durante o ano de 2019, encerradas em momentos de acirramento da luta, como a do final ano, encerrada durante a votação da “reforma” da Paraná Previdência. Como forma de perseguir e punir os grevistas e a categoria de conjunto, o governador golpista Ratinho Junior (PSD) demitiu centenas de professores temporários, contratados no regime PSS (Processo Seletivo Simplificado) nas vésperas do Natal.
Esse episódio confirma o que este Diário vem denunciando sistematicamente. O governo de Ratinho Jr. é a continuação da política de seu antecessor, Beto Richa (PSDB) – que também demitiu centenas de PSS no final de 2018 – no entanto com uma ligação maior com o bolsonarismo.
Por isso, o funcionalismo publico estadual tem que ultrapassar o limite da luta parlamentar. A única forma de reverter as demissões e impedir novas é organizar a mobilização dos trabalhadores contra a ofensiva do governo, com uma greve para o próximo ano, para ganhar as ruas e a população. Não às demissões dos PSS! Fora Ratinho e todos os golpistas!