“Eu sou um preso político. Depois de 500 dias de cárcere, minha prioridade não é sair da prisão. Minha prioridade é poder denunciar o ataque e a violação que acontece de direitos e liberdades na Catalunha e no conjunto de Estado espanhol.”
Assim declarou, encarando os togados fascistas espanhóis, Jordi Cuixart, presidente da Omnium Cultural, preso arbitrariamente desde 16 de outubro de 2017.
Os motivos de sua prisão seguem os moldes da escória da direita mundial, promovendo uma maciça politização do tribunal constitucional, substituindo critérios jurídicos por critérios políticos, pisoteando as leis, sem qualquer vestígio de ética e adotando posições da direita contra os defensores de reivindicações populares.
O “crime” cometido por Jordi Cuixart se deu em meio às “Operação Anubis”, orquestrada pela direita e executada pela força policial espanhola que visava, por meio de repressão, inviabilizar a realização do referendo sobre a Independência da Catalunha, em 20 de setembro de 2017.
A acusação “julgada” pela juíza fascista da Audiência Nacional da Espanha, Carmen Lamela, foi de incitação de rebelião diante do Conselho de Economia, e a sentença de prisão árbitra segue desde 16 de outubro de 2017 até os dias atuais.
Fica claro o caráter político e persecutório dessa prisão, uma vez que a principal liderança da Omnium Cultural, organização que luta pelos direitos nacionais da Catalunha desde 1961, Jordi Cuixart, encontra-se sequestrado.
É preciso denunciar todos os atos repressivos, arbitrários, opressores e todos os governos ilegítimos. Criando, organizando e mobilizando a verdadeira resistência por meio de Comitês de Luta contra o Golpe, pois exaustivamente se comprova que não existe vitória sem a mobilização popular e que pela via institucional a direita não pode ser derrotada.