Os Bolsonaristas e setores da burguesia brasileira estão comemorando um acordo de livre comércio com a União Europeia e o Mercosul após 20 anos de negociações e impasses. Esse tempo todo os países do Mercosul, na sua maioria de governos progressistas, nunca admitiram aceitar os termos colocados pelos países imperialistas europeus.
Os termos do acordo transformariam esses países em meras colônias exportadoras de matérias-primas e importadoras de produtos industrializados, destruindo todo parque industrial dos países sul americanos, em especial, o Brasil que mais industrializado e com uma grande diversificação.
A aprovação do acordo com a União Europeia deveu-se principalmente à mudança do governo brasileiro com a subida à presidência do capacho Jair Bolsonaro que colocou em prática um plano de abertura total do mercado para empresas de países imperialistas.
O acordo beneficia setores do agronegócio e do latifúndio, mas esmaga os pequenos agricultores e a indústria nacional. Os pequenos serão afetados pois os produtos europeus, como leite e derivados possuem grandes subsídios, e com o discurso de modernização do parque industrial nacional, vai acabar com o pouco que resistiu aos planos de abertura econômica da direita na década de 90 e a crise econômica após o golpe de estado.
Esse acordo é mais um plano entreguista do governo fraudado de Bolsonaro. Está entregando toda a economia nacional para empresas imperialistas as custas do desenvolvimento e dos empregos no Brasil.
Vai gerar mais desemprego e miséria para os trabalhadores e deve ser combatido pelas entidades sindicais.