Morreu nesta neste domingo(13) aos 68 anos o poeta e ativista cultural Marcos Pezão. O Poeta estava hospitalizado devido um câncer no figado. Ao lado do poeta Sérgio Vaz, Pezão foi fundador da Cooperifa, movimento que promove ações culturais na periferia de São Paulo. Um dos seus livros que mais marcou a cultura periférica foi “Nóis é ponte e atravessa qualquer rio” O poeta também fundou o sarau “A pleno Pulmões” que acontece há quase dez anos na Casa das Rosas na Avenida Paulista.
A morte do artista foi noticiada na página da Cooperifa pelo parceiro Sérgio Váz: “Marco Pezão, poeta, cofundador do Sarau da Cooperifa, fotógrafo, amante do futebol de várzea, da poesia, da rua, do teatro, acaba de nos deixar nesta manhã. Neste momento faltam palavras, mas nos falamos mais tarde. Vá em paz guerreiro, é uma honra que nossos caminhos tenham se cruzados. Gratidão por ter dado um pouco da sua existência ao meu lado. Grato pelas lições”, escreveu Vaz. “Foi e pra sempre vai ser um ponto de luminosidade em minha vida. Sigo na missão que aprendemos juntos. Obrigado.”
A Cooperifa é um movimento cultural que em outubro fez 18 anos de atividades poéticas na periferia de São Paulo, mais precisamente no bar do Zé Batidão. Dentro de muitas atividades se destacam Cinema na laje, Chuva de livros, Várzea poética, Poesia no ar, Ajoelhaço, Natal com livros, Mostra cultural, Sarau nas escolas, Canja poética, são algumas das intervenções culturais na zona sul na região. Para o grupo o “Sarau da Cooperifa é quando a poesia desce do pedestal e beija os pés da comunidade”