Em 1996, o então candidato Celso Pitta (1997-2000) à prefeitura de São Paulo, anunciou as obras de um modelo de transporte público que transportaria multidões e seria mais rápido e confortável. As obras começaram em 1998, inaugurando rapidamente um primeiro trecho como fase de testes.
Hoje, 21 anos, depois com o nome alterado pare Expresso Tiradentes e hoje em dia para Linha 15 – Prata, após ter consumido mais de R$ 1,2 bilhão, o projeto Fura-Fila segue subutilizado e incompleto.
O antigo Fura-Fila funciona hoje como um corredor de ônibus sobre pistas e viadutos exclusivos com aproximadamente 15 km de obras construídas, desde o centro no Terminal Pedro II até um terminal na zona leste (Vila União) e outro na zona sul (Sacomã).
A via exclusiva e o sistema de embarque permitem uma velocidade média maior do que qualquer outro corredor de ônibus na cidade, podendo atingir a média de 40 km/h nos horários de pico, superando outros corredores da cidade, onde os ônibus circulam em torno de 18 km/h a 30 km/h nos horários de pico.
A linha 15 Prata de acordo com especialistas que o classificam como o único BRT (sigla em inglês para sistema rápido de ônibus) paulistano, modelo que fica entre um corredor de ônibus comum e um metrô, em sua qualidade de serviço e capacidade de passageiros.
Este modelo de transporte no entanto, há 20 anos é utilizado pelo governo do Estado e prefeitos paulistanos e seus partidos como propaganda eleitoral, desde 1996 já são 6 eleições municipais em que os velhos pilantras da política paulistana se utilizam do antigo Expresso Tiradentes, hoje Linha 15 Prata, entregando a cada quatro anos, uma, ou poucas estações desta obra, fazendo as obras avançarem a passos de tartaruga e a multitudinária população dos bairros de São Mateus, Sapopemba e Tiradentes(mais de 1 milhão de habitantes) continuam a sofrer com o péssimo sistema de transporte privado que atende a população desta enorme região da zona leste de São Paulo.
Do projeto inicial, os governo burgueses praticamente cancelaram qualquer possilidade da Linha 15 Prata chegar ao seu destino, que seria a cidade Tiradentes, pois desde 2013 o sete estações previstas no projeto da linha 15: Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes, estão canceladas.
O último trecho entregue a população foi em 5 de Abril de 2018, quando o golpista Geraldo Alckimin, dias antes de se desimcompatibilizar do cargo de governador do Estado para ser o candidato preferencial da burguesia golpista, nas eleições presidenciais de 2018, juntamente com João Dória candidato a governador, entregaram 4 estações, que sequer estavam prontas à época: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União.
De Abril de 2018 até hoje, Agosto de 2019, o que a população vê, nas obras que deveriam chegar até São Mateus, são construções jogadas às moscas, sem operários trabalhando, sem nada acontecendo, enquanto o povo sofre com o transporte coletivo, não há contratação de trabalhadores para a continuação das obras públicas.
Com isso os criminosos políticos burgueses de plantão Dória e Covas se preparam para entregar talvez mais uma estação até abril de 2020, para a sua propaganda política. Enquanto o povo de Sapopemba, São Mateus e região sofrem.
Fora Covas! Fora Dória! Inimigos da classe trabalhadora.