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Lenín Moreno encurralado.

Indígenas que se mobilizam no Equador já derrubaram dois presidentes

No Equador ppulação toma as ruas e exige a saída de Lenín Moreno juntamente com a política do FMI.

Há 20 anos, os equatorianos já derrubaram dois presidentes. A mobilização dos indígenas foi determinante para a derrubada dos presidentes Abdalá Bucaram e Jamil Mahuad. A última vítima foi Lucio Gutiérrez em 2005. Por conseguinte, chegou ao poder Rafael Correa, dois anos após a derrubada de Gutiérrez.

De um lado, o aparato repressivo do Estado e, do outro, milhares de manifestantes que exigem que a saída do presidente Lenín Moreno. A força da mobilização popular pode ser medida pela transferência da sede do governo de Quito para Guaiaquil. Após dias de intensa repressão do Estado através da polícia e das forças armadas, a população se declara disposta a radicalizar os protestos. De acordo com a mídia burguesa, pelo menos cinco pessoas morreram durante os dias em que os protestos tomaram as ruas.

Os protestos se deram há uma semana, logo depois do anúncio de um pacote de medidas que inclui um aumento no preço da gasolina de 50 centavos de dólar por galão (quase quatro litros). Diante das medidas neoliberais do – golpista – Lenín Moreno, a Confederação de Nacionalidades Indígenas (CONAIE) tem buscado aumentar a pressão. Uma greve nacional foi realizada na quarta-feira (9), na tentativa de colocar a política entreguista e de submissão de Moreno abaixo; todavia, a repressão por parte do governo foi intensa e aconteceram duros confrontos entre a polícia e a população. Após a marcha contra os pacotes neoliberais, o Defensor do Povo confirmou a morte do dirigente Inocencio Tucumbi.

“Vivemos dias de muita agitação, nos surpreendemos com nossa capacidade de luta e resistência, mostramos ao mundo que o movimento indígena e o povo equatoriano são um só punho, e o lugar que a história nos deu. Fizemos tremer o poder. Nossa palavra está colocada: isto não para até que o FMI saia do Equador”, afirmou, Jaime Vargas, presidente de uma das organização populares. A submissão ao Fundo Monetário Internacional levou a um empréstimo de 4,2 bilhões de dólares (cerca de 17, 2 bilhões de reais) acordado em fevereiro em troca da destruição da economia equatoriana em benefício dos bancos internacionais.

“Queremos que o Governo saia daqui”, afirmou José Jacho, de 29 anos, um dos muitos que viajaram a Quito com a família para protestar contra o governo golpista de Moreno. Jacho saiu da província de Cotopaxi, no centro do país. “Estamos cansados, com o combustível tudo sobe, também as sementes, o fertilizante. Por isso estamos organizando estas greves”, concluiu.

Vale lembrar que o governo golpista de Lenín Moreno se sustenta na burguesia e no imperialismo. Vice-presidente do país entre 2007 e 2013, período em que Rafael Correa assumia o posto de mandatário, Moreno aproveitou a política nacionalista de Correa e sua aprovação popular e, assim que assumiu o poder, deu uma guinada à direita e caiu nos braços do FMI. A partir de então, tem servido como um vassalo do imperialismo.

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