Recentemente a direção golpista da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) anunciou que está abrindo licitação para implantação de unidades compactas dos Correios dentro de estabelecimentos comerciais, ou seja, usar lojas comerciais privadas para vender produtos dos correios, funcionando como agências da ECT.
Ao mesmo tempo que os golpistas dos Correios anunciam hipocritamente que buscam aumentar os canais de atendimento ao cliente, foi publicado pela própria direção dos Correios que em 2017 foram fechadas 250 agências e em 2018 foram 45 agências próprias.
É um desmonte aberto e explícito da estrutura da ECT, sem comparação histórica na empresa. Esse processo acelerou-se com o golpe de estado no Brasil, apartir do impeachment do governo de Dilma Rousseff do PT, e com a entrada nos Correios do grupo de privatistas comandado pelo golpista Gilberto Kassab.
Agora, os Correios está sob o controle do general golpista, Juarez Aparecido de Paula Cunha, que apesar de realizar em sua posse o discurso demagógico de que a privatização dos Correios não é sua meta, já anunciou a demissão de vários trabalhadores através do PDI (Pedido de Demissão Incentivada) e a demissão de comum acordo, ambos visando diminuir os quadors de funcionários para prepar a venda dos Correios no Brasil.
É por isso que é urgente a necessidade de organização dos trabalhadores dos Correios através de comitês de luta contra o golpe, levando para as ruas a palavra de ordem de Fora Bolsonaro e todos os golpistas, além de exigir a imediata liberdade do preso político Luís Inácio Lula da Silva.