Da redação – O desembargador Leandro Paulsen, do TRF-4, seguiu a decisão ditatorial da inquisidora Carolina Lebbos na madrugada de hoje (30), que rejeitou pedido da defesa do ex-presidente Lula para que ele pudesse ter o direito de ir ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, que morreu ontem.
A Polícia Federal, que não passa de uma polícia política, também se mostrou contra o direito de Lula, utilizando a desculpa esfarrapada de que não teria condições de fazer o seu transporte e de que haveria um “risco de fuga” do ex-presidente.
Essa é mais uma demonstração da brutal ditadura imposta no País, exercida especialmente pelo Judiciário e pela Polícia Federal, que são órgãos sem o menor controle popular, financiados e controlados pelo imperialismo norte-americano e que foram fundamentais no golpe que derrubou Dilma e prendeu Lula.
Até mesmo durante a ditadura militar, quando Lula esteve preso por organizar as greves do ABC, ele teve o direito de ir ao velório de sua mãe. Essa comparação mostra o quão ditatorial se transformou o atual regime golpista e bolsonarista, e o quão perigoso é Lula para os golpistas, que temem que uma simples saída poderia desencadear uma crise no regime e reacender o clamor popular por sua liberdade.
Não se pode acreditar na Justiça e nas instituições golpistas, elas demonstram a cada dia que farão de tudo para manter Lula preso. Somente a gigantesca mobilização popular poderá libertar o ex-presidente e garantir os seus direitos mais básicos. Infelizmente, a imobilidade das direções da esquerda faz com que o movimento não prossiga. Por exemplo, diante de mais essa demonstração de ditadura contra o ex-presidente, as organizações de esquerda deveriam chamar um grande ato nas ruas reivindicando os direitos de Lula e a sua liberdade, porque não se pode engolir a seco tamanha arbitrariedade.