Os coxinhatos em Hong Kong continuam. A imprensa internacional aponta para os confrontos entre a policia e os manifestantes após os desfiles comemorando os 70 da Revolução Chinesa, e o novo “hino” dos manifestantes, que já conta com uma versão em inglês, além de um vídeo clipe de alta produção no YouTube.
Esses atos sempre são marcados com a presença da bandeira americana e cartazes em inglês. O próprio nível de organização dos manifestantes, supostamente apartidários, seria suficiente para levantar desconfiança se não soubéssemos da presença de congressistas norte-americanos junto à direita de Hong Kong.
Uma prova do caráter artificial dessas manifestações, é o local de reunião dos manifestantes, onde encontram-se para cantar o novo hino “Glória a Hong Kong”, os shopping centers. Assim como no Brasil, onde as “grandes manifestações populares” contra o governo Dilma reuniam-se nos shopping centers, na frente da FIESP, nos estádios onde ocorriam os jogos da copa (eventos com preços exorbitantes), vemos o mesmo fenômeno ocorrer agora em Hong Kong.
Fica evidente o caráter artificial das manifestações pelo apoio que recebe da imprensa golpista. O jornal espanhol El país, aponta essas manifestações como sendo uma verdadeira revolução popular no território autônomo chinês, que teria direito a sua liberdade e independência do governo Chinês, enquanto que na Espanha o jornal é responsável por atacar os separatistas da Catalunha e dos Países Bascos.