Nesta quinta-feira (1/8) o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que a prioridade agora é a privatização dos correios. Mais uma entrega, a preço de banana, de uma atividade estratégica, nas mãos do capital estrangeiro.
Os motivos demagógicos do ministro ultraneoliberal são os típicos. (1) “Corrupção” na empresa, como se corrupção não fosse justamente uma característica da burguesia e de tudo onde ela coloca as mãos. (2) “Rombos” nos fundos previdenciários e planos de saúdes, que serão fechados, reduzindo benefícios dos funcionários, sob o pretexto de que o “brasileiro está pagando o pato”. (3) Sindicalização e “ineficiência”. Ou seja, com o desmonte da organização sindical o funcionário poderá trabalhar mais por menos salários, ser demitido sem se defender, e agências serem fechadas, maximizando os lucros para os donos. (4) É um “passivo invendável”, uma “vaca indo para o brejo”, portanto, qualquer preço será visto como aceitável.
São as mesmas desculpas inventadas para privatizar a Petrobrás. Aliás, as mesmas utilizadas para a privatização de telefonia brasileira, energia elétrica, mineração, bancos estaduais no governo de FHC. E são hoje serviços caros e de péssima qualidade. Só falta mesmo o canalha Paulo Guedes implorar abertamente aos capitalistas estrangeiros para que estes levem os Correios de graça. Sem contar o fato de serem todas elas, áreas estratégicas e que, num caso de guerra, poderão operar a favor do inimigo, já que são controladas por estrangeiros.