O Brasil passa por uma crise histórica de desabastecimento de remédios que está colocando em risco de vida de milhões de pacientes que dependem do sistema público para retirar medicamentos de alto custo e medicamentos comuns. Só para se ter uma noção, os medicamentos contra o câncer de mama e leucemia em crianças e de inflamações estão esgotados.
Dos 134 medicamentos comprados pelo Ministério da Saúde e distribuídos aos estados, 25 estão em falta ou com insuficiência na entrega, 18 estão com baixos estoques que podem acabar em menos de um mês.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrami, alertou que a falta de medicamento nas prateleiras das farmácias já indica uma crise humanitária, já que milhões de pacientes estão com suas vidas em risco. O próprio Conass enviou ofício em 12 de março de 2019 ao Ministro da Saúde do Presidente Jair Bolsonaro alertando sobre a situação crítica dos estoques de medicamentos em todo o país.
Esse descaso com a população que necessita desses fármacos tem como objetivo principal o sucateamento do Sistema Único de Saúde, da prestação de atendimento de saúde e fornecimento gratuito de medicamentos. Desse modo, gradualmente vão substituindo o sistema público por um sistema privado sob a alegação de que o Estado não tem recursos financeiros para dar suporte à população. Nesse ritmo, só quem tem dinheiro terá direito de sobreviver e ser atendido, já que muitos desses medicamentos são de alto custo e estão faltantes.
É importante continuar com a mobilização pelo Fora Bolsonaro numa campanha de cunho nacional. Esse governo está provocando uma crise humanitária no seu próprio país, visto que quer agradar o setor privado em detrimento do público. É preciso derrotar toda essa direita golpista e o governo ilegítimo do Bolsonaro e se organizar coletivamente pela Liberdade do Lula e pelo Fora Bolsonaro.