Na capital mineira, Belo Horizonte, o protesto contra a ditadura ocorreu na Praça da Liberdade, Região Centro Sul da capital e foi convocado pelos comitês de luta contra o golpe, o PCO e movimentos populares.
O protesto reuniu cerca de 3 mil pessoas, muitas vestidas de preto, com cartazes com fotos de desaparecidos e também cartazes de denúncias . Os manifestantes também gritaram palavras de ordem pedindo “Fora Bolsonaro”, “Ei Bolsonaro! Vai Tomar no Cu”, “Abaixo a ditadura!”, “Ditadura Nunca Mais!”, “Lula Livre”, “Liberdade para Lula”, entre outros.
Em frente ao coreto da Praça da Liberdade foram colocadas fotos de pessoas que foram mortas pelo regime militar. Alguns dos manifestantes que falaram no carro de som fizeram relatos de tortura ocorridas durante a ditadura.
A música “Para não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré, foi cantada pelos manifestantes. O ato seguiu em caminhada até o prédio do antigo Dops-MG (Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais) localizado na avenida Afonso Pena. O DOPS mineiro funcionava aos mesmos moldes do DOPS paulista, era um centro de detenção e tortura.