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8 de agosto de 1879: nasce o revolucionário mexicano Emiliano Zapata

Nascido em 8 de agosto de 1879, Emiliano Zapata iniciou sua carreira como militar e em 1909 foi nomeado chefe da junta militar de defesa das terras de Anenecuilco. A partir disso, ele começa a se integrar numa luta pelas propriedades dos povos, que estavam sendo prejudicados principalmente pela lei Lerdo, que, além de expropriar ou vender terras improdutivas do povo, segundo o Estado, privilegiava latifundiários e grandes fazendeiros. Em 1910, Zapata é considerado bandoleiro, pois havia entregado terras de uma determinada região para o campesinato, mostrando que estava ao lado do povo.

Para Zapata, suas reivindicações giravam em torno de terra, liberdade e justiça, e isso moveu sua luta até se tornar um revolucionário pelo direito do povo à terra. Em setembro de 1914, Zapata já reunia um exército de cerca de 27 mil homens, que estavam indo rumo a tomar as cidades de Chilpancingo, Cuernavaca, Cuajimalpa, Xochimilco e Milpa Alta. Quando seu exército começa a chegar próximo a Cidade do México, as forças constitucionalistas do Estado a ocuparam antes que Zapata pudesse chegar. Venustiano Carranza, o então presidente, chegou a tentar negociar com Zapata, que exigia a renúncia de Carranza e o reconhecimento do Plano Ayala.

Zapata, na busca por novas alianças, acabou enganado por Jesús Guajardo, que assassinou 50 soldados federais unicamente para convencer a Zapata que seus interesses em ajudá-lo a derrubar o presidente eram reais. Em 10 de abril de 1919 Zapata, que estava num encontro na Fazenda de Chinameca, em Morelos foi covardemente assassinado.

O Movimento Zapatista possui muitas características anarquistas, como a negação de líderes de esquerda organizados em partidos ou até mesmo sindicatos. A influência do movimento Zapatista pode ser sentida até hoje, 1º de janeiro de 1994, o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) tomou o controle da cidade pobre de Chiapas. Com sua maioria indígena, o EZLN ocupou diversas cidades do México, libertou presos políticos e desafiou o poder do Estado. Até hoje, o EZLN controla parte de Chiapas.

 

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