Anastasio Somoza Debayle foi o último presidente da Nicarágua antes da revolução realizada pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN). O ditador foi o último dos três presidentes da família Somoza, período histórico conhecido como Dinastia Somoza.
Após o assassinato de seu pai organizado pela própria Guarda Nacional em conjunto com setores da população em 1956 (o assassinato de Anastasio Somoza García é contestado pelo historiador Roberto Sánchez Ramírez, que acredita que o verdadeiro mandante do assassinato é seu próprio filho Anastasio Somoza Debayle), Somoza viu seu irmão Luis Somoza Debayle subir ao poder. Em 1967, Anastasio Somoza Debayle se torna o presidente e ditador da Nicarágua.
Por conta de sua agressão aos direitos da classe trabalhadora, cerceamento das liberdades de expressão da população e crescente pobreza do país, além de uma clara influência da Revolução Cubana, teve um grande enfrentamento com o FSLN, tendo seus conflitos intensificados em 1978, quando embruteceu o regime de repressão contra o povo.
Com a revolução quase culminada, Somoza entregou sua carta de renúncia e, em 17 de Julho de 1979 fugiu para o Paraguai.
Foi assassinado em 17 de Setembro de 1980 em Assunção, no Paraguai, por um grupo de guerrilheiros argentinos chamado Exército Revolucionário do Povo. O grupo, junto de um nicaraguense, metralharam seu carro e em seguida lançaram um foguete.