Nesta sexta-feira, 8, durante sabatina realizada pelo SBT, UOL e Folha de São Paulo, o pré-candidato a governador de São Paulo pelo MDB, Paulo Skaf, admitiu ter pedido dinheiro à empreiteira Odebrecht para realizar campanha em 2014. Segundo Skaf todas as doações teriam sido realizadas de forma “oficial”, mas existe uma série de acusações que indicam que ele teria recebido as doações de forma ilegal.
Além de ser candidato pelo partido golpista MDB, Skaf também é presidente licenciado da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), um dos principais financiadores do Golpe de Estado que destituiu ilegalmente a presidenta Dilma Rousseff.
Skaf vem sendo investigado, junto com o presidente ilegítimo Michel Temer, por ter participado de negociações com a Odebrecht que teriam rendido cerca de 10 milhões de reais em doações ilegais para o seu partido. Além disso Skaf defendeu o governo de Temer durante a sabatina, afirmando que as reformas levadas adiante pelo presidente golpista e que vêm destruindo a economia nacional e levando o povo à miséria eram necessárias.
Esta é a terceira vez que Skaf concorre ao governo de São Paulo, tendo sido candidato anteriormente pelo PSB. Ele foi um dos responsáveis pela campanha da FIESP que capitaneou o golpe de Estado no Brasil do qual o maior símbolo foi o pato gigante que podia ser observado nas campanhas da direita.
As declarações de Skaf deixam clara a relação que se estabelece entre a direita e os capitalistas, pois as grandes empresas financiam as campanhas de elementos direitistas para conseguir levar adiante os seus interesses econômicos. Os capitalistas injetam caminhões de dinheiro nas candidaturas de direita para superar a falta de apoio popular real de seus candidatos, visto que o povo não apoia a direita e repudia seus planos de destruição do patrimônio nacional e retirada de direitos dos trabalhadores.