Da redação – Faltando poucos dias para as eleições mais fraudadas do Brasil, em meio ao golpe perpetuado pelo imperialismo, através da Operação Lava Jato, o juiz Sergio Moro – agente dos EUA para destruir a economia nacional brasileira e entregá-la aos grandes capitalistas -, continua o processo inquisitório de perseguição política, ameaças e tortura psicológica contra os delatores.
Nesse sentido, delegando a missão de transmissão direta das vontades dos patrões golpistas na sua imprensa, o juiz falou pela Globo há poucos instantes e revelou mais uma denúncia, sem provas, do ex-ministro petista Antonio Palocci, afirmando que as últimas campanhas presidenciais do PT para eleger Dilma Rousseff teriam sido feitas sob a movimentação de grande propina.
O período assinalado foram as eleições de 2010 e 2014, que, segundo o delator, teriam custado juntas o valor R$ 1,4 bilhão, mais do que o dobro dos valores declarados oficialmente à Justiça Eleitoral, e Palocci afirma que as campanhas foram financiadas com caixa dois.
O depoimento, valendo assinalar que é mais um dos tantos que, sem prova alguma, levam os dirigentes petistas para trás das grades, enquanto ignoram as denúncias contra os tucanos, dá conta de que os empresários acertavam valores esperando benefícios em troca. Mesmo a origem da maior parte do dinheiro vindo de campanhas chamadas “legais”, o juiz torturador faz a vítima declarar que essas também vinham de acertos ilícitos de propina. Tudo uma grande operação dos EUA para tentar acusar o PT de organização criminosa e destruir essa gigantesca organização dos trabalhadores.
O anexo que se tornou público nesta segunda-feira, e, como mais uma grande manobra para aumentar ainda mais a pena do preso político, ex-presidente Lula, o juiz golpista uniu as acusações da ex-presidenta no processo em que ele é acusado de receber propina da Odebrecht.
Aqui temos que ressaltar que as revelações de Palocci, na verdade não dizem nada, pois, como todos os outros processos fraudados desde José Dirceu, irão condenar pessoas sem prova alguma. Foi assim com Dirceu, Genoíno, no golpe contra Dilma e na prisão de Lula. Intrigante mesmo, bem diferente dessas falsas delações, é o fato de que as gavetas cheias de provas contra José Serra, Geraldo Alckmin, Aloysio Nunes, Aécio Neves, FHC (que destruiu o país com sua política neoliberal), e grande parte do PSDB, nunca são investigados, julgados, muito pelo contrário, estão juntando pó de décadas de “engavetamento”.
Essas delações mostram a necessidade de lutar contra o golpe, pois, como este diário vem demonstrando, não importa quem esteja na posição de candidato, a burguesia irá caçar seus inimigos criando provas e fazendo o que for necessário. O novo perseguido já é o novo candidato, Fernando Haddad, e agora surgem mais delações contra Dilma, que está em primeiro para Senadora de Minas Gerais (MG), enquanto a justiça manda a Polícia Federal invadir sedes do PT e roubar seus materiais de campanha.
É um avanço da ditadura contra os trabalhadores e é preciso reagir imediatamente através das organizações dos trabalhadores, da CUT, MST, PT, PCO e cada setor que sinta necessidade de lutar contra a ditadura do judiciário, o golpe e contra o avanço dos militares fascistas que ameaçam a população em rede nacional.