O Golpe afeta o trabalhador de todas as maneiras. Os trabalhadores são as primeiras e maiores vitimas do golpe de Estado. A “reforma” trabalhista foi um capitulo a parte na ofensiva contra a classe.
A chamada Emenda Constitucional “da Morte” (EC 95) que congelou gastos por 20 anos, menos o referente a pagamento de dívidas, enchendo os bolsos, dos rentistas, têm impactos terríveis sobre os trabalhadores e trabalhadoras também, sobre suas famílias, sua saúde, qualidade de vida.
A “reforma” da Previdência também visava a atingir com um golpe mortal o trabalhador, forçando-o a morrer sem se aposentar. Agora vão ampliar os ataques ao SUS até inviabilizá-lo e, com a retirada de orçamento para manter farmácias populares, remédios baratos, vão jogar todos nas mãos de planos de saúde privados ou para morrer na rua.
Cada dia fica mais claro que o golpe só pode ser combatido com a organização e mobilização principalmente dos trabalhadores. Uma arma fundamental nesta luta é o sindicato e a greve sua melhor arma.
Rodoviários de Teófilo Otoni, Minas Gerais, com dois anos sem reajuste salarial e de benefícios, decidiram, na manhã desta segunda-feira (dia 9), paralisar o transporte coletivo urbano na cidadade. Essa é a saída para a classe trabalhadora e que os rodoviários mineiros de Teófilo Otoni bem compreenderam: união, organização, enfrentamento.