Racismo: “não quero ser atendido por negros”, diz turista norte-amerciano no Rio

Um turista Norte-americano, identificado como Antony Barrow, foi preso na cidade do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (26), acusado de racismo. O fato aconteceu no Museu de Arte do Rio (MAR). Segundo o relato das vítimas e testemunhas, o homem, foi em busca de informações, junto a recepção do museus, todavia, ao se deparar com funcionários negros, que se puseram prontamente a ajuda-lo, o homem se negou ser atendido por negros, e insultou-os. É uma clara expressão do racismo como elemento ideológico de dominação agravado pela política serviu dos golpistas ao imperialismo Norte-americano.

Elian Almeida que trabalha no Museu com educador,  que foi uma das vítimas, contou que ao dirigir-se ao homem perguntou em inglês se precisava de ajuda, o mesmo ignorou-o, virou de costas e falou: “Não quero negros”. O educador repetiu a pergunta, é obteve a mesma resposta: “Não negros”. A Polícia foi acionada pelo funcionário do Museus e Antony foi preso nas imediações.

Antes do agredir Elian Almeida, o turista já havia feito o mesmo Sanny Lopes, monitoras de artes externas do Museu. Em seus primeiro emprego e menos de um mês exercendo a atividade, Sanny ficou sem reação diante da agressão racista, a mesma negativa, de que não falava com com negros, diante do constrangimento, a funcionária caiu em prantos. Mesmo preso o turista continuou a afirmar não querer falar ou ser abordado por pessoas negras, incluindo os policiais. Antony continua preso e aguarda audiência de custódia.

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A ideologia racista, que estabelece de maneira irracional uma hierarquia racial, na qual, por exemplo, o negro se encontra abaixo do branco, é um produto da opressão real, de uma determinada população ou nacionalidade, e um elemento necessário para a manutenção e  justificação ideológica da mesma dentro de um determinado de um país. No quadro das nações, também os países opressores veem, em geral, a si mesmos como superiores aos povos que oprimem. O grau de racismo contra uma determinada população acompanha o grau de opressão  que a mesma sofre.

Este fato é sintomático, mostra que a política de subserviência ao imperialismo e o aumento da opressão do povo brasileiro, e em primeiro lugar do povo negro, levada adiante pelos golpistas, contribui sobremaneira para o aumento do racismo, dentro do país e fora dele, contra a população, em particular a população negra, maioria do povo brasileiro.

O fato de que um indivíduo de um outro país venha ao Brasil e expresse de maneira clara e distinta seu desprezo pela maioria do povo brasileiro, o povo negro, demonstra isso.

Para o negro brasileiro a saída é a organização e a luta por uma amplo programa democrático, o que significa despojar a burguesia do poder, que é quem mantém o povo negro oprimido, e não pode conviver com tais mudanças. Só a luta das amplas massas oprimidas do país por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo, sem a burguesia serviu e traidora do povo, o país poderá impor ao mundo o respeito que lhe é devido.

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