Dados publicados nesta quinta-feira (17) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelam algo que este diário operário vem frisando a anos a fio: que o aparato repressivo brasileiro, principalmente a maquina de matar chamada Polícia Militar, tem o nono maior índice de homicídios do mundo. As taxas brasileiras são cinco vezes a média mundial de homicídios.
A informação do relatório anual da OMS são sobre as estatísticas da saúde global, tendo sido publicado às vésperas do início da Assembleia Mundial da Saúde, que começa na próxima segunda-feira, dia 21.
De acordo com os dados produzidos pela agência da ONU, as mortes no Brasil atingiram 31,1 pessoas a cada 100 mil habitantes. Os números são mais do que alarmantes, pois chegaram a mais de 300 mil pessoas mortas nos últimos dez anos, sendo, desse total, 225 mil negros e sendo 75% jovens (como mostrou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA).
A política do Partido da Causa Operária, apoiada num programa revolucionário que acumula experiência histórica das lutas de classes, luta consequentemente para o fim da PM. Não podemos ficar apenas nas palavras de ordem nos atos, mesmo sendo de suma importância, devemos colocar essas palavras em prática, num programa definido para a classe operária e na ação efetiva de organizar o armamento do povo, para se defender dessa verdadeira milícia estatal da burguesia.