De acordo com um estudo publicado pelo Instituto Socio Ambiental (ISA), com informações da Agência Nacional de Mineração, a ANM, mais de um quarto das terras indígenas localizadas na chamada Amazônia Legal já são alvo de pedidos de pesquisa e mineração por parte das grandes mineradoras nacionais e internacionais. No total, os 6.871 requerimentos abertos pelas companhias, somam 29,8 milhões de hectares de terras. Uma área equivalente aos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Das empresas com mais requerimentos abertos, a segunda é norte-americana, a Anglo American. Com a eleição do governo fraudulento da extrema -direita e seu candidato, Jair Bolsonaro, juntamente com suas declarações favoráveis a entrega de todo patrimônio brasileiro, como a própria Amazônia, a política de ataque às comunidades indígenas pelas grandes empresas de mineração será implacável.
Nesse sentido é preciso mobilizar desde já a população, inclusive as comunidades indígenas, alvo de constantes ataques de jagunços, fazendeiros e empresários, os quais desrespeitam qualquer limite legal e usam da força para explorar as terras dos índios. É necessário organizar os comitês de autodefesa nas comunidades, além de impulsionar a campanha pelo “Fora Bolsonaro e todos os golpistas!”