Médicos cubanos conseguiram uma relação familiar com os brasileiros

Havana, Prensa Latina Os médicos cubanos conseguiram no Brasil uma relação muito próxima com seus pacientes, que não conheciam uma experiência similar, afirmou o colaborador Juan Antonio Reyna depois de cumprir dois anos e dois meses no programa Mais Médicos.

De regresso à ilha após a decisão do Ministério da Saúde Pública (Minsap) de não seguir participando no programa, diante da postura agressiva do presidente eleito brasileiro, Jair Bolsonaro, o cooperante da província de Cienfuegos compartilhou com Prensa Latina suas vivências e sua opinião sobre o impacto da conduta do político ultradireitista.

Quando fomos pela última vez ao posto de saúde onde trabalhávamos no município de Sorocaba, localizado a uns 100 quilômetros de São Paulo, as grávidas e os pacientes choravam porque queriam seu médico cubano, nós éramos os únicos que não púnhamos uma mesa diante deles e os tratávamos como família, assinalou.

Reyna, graduado há 30 anos, precisou que nesse território prestavam serviço 18 doutores da ilha, a maioria dos que ali faziam parte do Mais Médicos, uma iniciativa criada em 2013 pela então presidenta, Dilma Rousseff, com o objetivo de levar a atenção às comunidades mais pobres e afastadas.

‘Nesse posto, só ficou um médico, a quem não deve ficar muito tempo, porque se graduou na Bolívia e seguro tem que se submeter também ao Reválida como adiantou o presidente eleito’, advertiu.

Bolsonaro pretende impor mudanças no programa coordenado com a Organização Panamericana da Saúde, obrigando os cubanos a revalidar o título e a utilizar a contratação individual como única via, condicionamentos que violam o contrato que junto com às agressões verbais contra Cuba levaram o Minsap a anunciar no dia 14 de novembro que não seguirá participando na iniciativa.

Trata-se de ameaças e de palavras desrespeitosas, com a má intenção de ignorar a história, essa que reconhece a solidariedade dos médicos cubanos em mais de 100 países, com missões muito complexas como a luta contra o ébola na África, denunciou o colaborador.

De acordo com Reyna, a hostilidade injustificada de Bolsonaro é a única responsável por dezenas de milhões dos brasileiros mais pobres fiquem sem assistência de saúde e sem o carinho e o tratamento familiar dos especialistas da ilha.

Um presidente que só pensa no dinheiro e não lhe interessa seu povo não pode entender que somos os médicos de Fidel Castro, que promoveu uma formação baseada na solidariedade e em salvar o mundo das grandes misérias, sublinhou.

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