Da redação – A Operação Lava Jato continua a drenar os recursos da Petrobrás, para favorecer os grandes capitalistas estrangeiros e seus representantes. Hoje, a diretoria nomeada pelo golpista e entreguista Michel Temer anunciou “acordo”, através do qual pagará R$3,4 bilhões para a Lava Jato, com intuito de encerrar ações movidas pelo Departamento de Justiça dos EUA, afora os R$10 bilhões que já pagou para acionistas norte-americanos que moviam ações coletivas.
A Lava Jato alega ter recuperado R$2,5 bi em esquemas de corrupção, portanto, o tiro saiu pela culatra, e o saldo de suas investigações é uma Petrobrás muito mais fraca e deficitária. Outras vítimas de “acordos” semelhantes são a Odebrecht e a Braskem. É assim que os grandes capitalistas internacionais acabam com as concorrentes brasileiras, e se preparam para tomar conta do mercado brasileiro.
Dez por cento do valor pago pela Petrobrás vai direto aos cofres norte-americanos. O restante, irá para um fundo do Ministério Público para a confusa finalidade de promover “programas sociais e educacionais voltados à promoção de transparência, cidadania e conformidade no setor público”. Não esperemos que os recursos geridos pelo ultracorporativo Ministério Público irão para algum atividade essencial às camadas populares.
Você já imaginou se uma gigantesca petroleira norte-americana pagaria um centavo por ações movidas por autoridades ou acionistas brasileiros? É claro que não. Porém, como já é sabido, o governo golpista, incluindo a Lava Jato, é recheado de representantes dos interesses de agências norte-americanas, que não querem o menor vestígio de soberania nacional. Após fecharem parques produtivos nacionais, privatizarem a preços irrisórios vários poços de perfuração, sucatearem refinarias para que o Brasil retorne à condição de exportador de óleo cru, resta aos golpistas terminarem de quebrar a empresa, abrindo caminho para as concorrente estrangeiras tomarem o controle das reservas do pré-sal.