A Lava Jato, processo patrocinado pelo imperialismo para estabelecer um processo de perseguições políticas e destruir as poucas empresas nacionais que ainda existem, está planejando o bote à primariedade de mais uma vítima. Desta vez, Moro, Dalagnol e os outros cães de caça igualmente desqualificados estão no encalço de Guido Mantega.
Seguindo a cartilha do golpe, Moro aceitou denúncia contra o ex-ministro balizado por acordos de leniência e delações premiadas. No mesmo ato, rejeitou denúncia de Antônio Palocci, guarnecida por semelhantes “provas” e argumentos. De certo que o Mussolini de Maringá já se deu conta de que não há mais falsas verdades a serem obtidas com as delações de Palocci – preso em Curitiba desde setembro de 2016.
As provas contra Mantega, ao que tudo indica, orbitariam em torno de uma conta de 50 milhões de reais posta à sua disposição pela Odebrecht em troca da edição de duas Medidas Provisórias. Mais um caso patético no qual a evidência principal será a ausência de provas materiais, contra a qual não há argumento válido por ser intangível.
Mantega, réu pela primeira vez na Lava Jato, deve se preparar para enfrentar a tortura psicológica que caracteriza a ditadura do judiciário. A prova de sua culpa ou de sua inocência será relegada ao segundo plano, sendo que a única chance de não receber uma pena informal de prisão perpétua é subscrevendo uma delação premiada recheada de mentiras. Para ele, como para todos os brasileiros, o único caminho é exigir o recuo do golpe de estado, com a liberdade e eleição de Lula.