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Hoje a intervenção é no Rio, amanhã pode ser em São Bernardo: é preciso ocupar antes

Na noite do último dia 15 de fevereiro, o governo golpista deu um passo adiante para uma nova intervenção militar no País. O presidente golpista Michel Temer decidiu que o governo federal, por meio do exército, irá intervir no estado do Rio de Janeiro . Temer afastou o secretário de segurança do Rio, Roberto de Sá, do cargo e nomeou o general Braga Netto para controlar a segurança do estado.

Os militares passaram a ocupar um posto importante no governo do segundo mais importante estado do País. Ou seja, deixaram de aparecer com uma simples “ajuda” do governo federal para garantir a “segurança pública”, assumindo a partir de agora um cargo de comando.

A desculpa dos golpistas foi como sempre a necessidade de se conter a violência, que de acordo com Temer teria aumentado nos últimos dias, no período de carnaval. Na realidade a ação tem relação direta com a situação política do país. O carnaval expressou de maneira clara e contundente o nível de descontentamento e de repúdio da população brasileira contra o golpe de Estado e suas medidas de exceção, como a iminente prisão sem provas do ex-presidente Lula.

Durante a maior festa popular do país, o que se mais viu foram manifestações contrárias ao governo golpista. No Rio de janeiro, por exemplo, o desfile da escola de samba vice-campeã do carnaval desse ano, a Paraíso do Tuiuti, foi marcado pela denúncia aberta do golpe, da destruição dos diretos trabalhistas e da manipulação da rede Globo com seus patos coxinhas verde e amarelos.

Também no Rio, comunidades cariocas, como a Rocinha e o morro do Juramento, estenderam faixas de repúdio à prisão de Lula. Na Rocinha o recado foi claro, “se Lula for preso, o morro vai descer”.

A cada vez mais próxima prisão do ex-presidente pelas mãos dos golpistas acentua a polarização política no país. A direita tende a agir de maneira cada vez mais arbitrária para garantir seus objetivos, o que está sendo feito no Rio pode e, tudo indica, que deverá ser feito em outros lugares, como em São Bernardo do Campo, onde as organizações que estão na luta contra o golpe estão organizando uma vigília permanente em frente ao apartamento de Lula.

É necessário, portanto, reagir de maneira enérgica contra essa verdadeira ditadura imposta pelos golpistas e ocupar as ruas contra o golpe e contra a prisão de Lula. É preciso ocupar São Bernardo do Campo com milhares de pessoas, militantes, ativistas e trabalhadores de todos os cantos do país para impedir que aqueles que deram o golpe e estão destruindo todos os direitos da população consigam por as mãos no ex-presidente Lula.

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