Está na pauta de votação do Congresso Nacional, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 626/2011, de autoria do senador golpista Flexa Ribeiro (PSDB/PA). O projeto de lei passa por cima de um zoneamento realizado em 2009 que limitava a expansão dos latifúndios de cana e impedia seu avanço em áreas da Amazônia devido aos seus impactos ambientais, e principalmente, sociais.
O PL do golpista Flexa Ribeiro é, na verdade, a entrega de gigantescas porções de terra nas mãos dos latifundiários e usineiros do setor sucroalcooleiro do país.
Essa medida somente beneficiária os latifundiários que vivem da grilagem de terras públicas e da especulação imobiliária, levando a um aumento exponencial dos conflitos agrários contra comunidades tradicionais e trabalhadores sem-terra.
Outra conseqüência grave é o aumento do desmatamento na região amazônica e seus impactos das comunidades que vivem do extrativismo da floresta e seus rios.
O PLS 626/2011 está há alguns anos parado no Senado e somente encontrou as condições ideais para ser aprovado após o golpe de Estado em 2016, quando tomaram os latifundiários tomaram o governo federal.
A medida também pode beneficiar os estrangeiros que querem comprar terras no Brasil, através do projeto de lei 4.059/12, que libera a venda de terras para as empresas dos países imperialistas.
Com o desenvolvimento do golpe, os golpistas colocam em pauta e aprovam a destruição do país e entrega de suas riquezas naturais nas mãos de latifundiários e dos países imperialistas. E para isso, passam por cima da população pobre e explorada, e da classe trabalhadora.
A única maneira de impedir a entrega da Amazônia e sua população para os latifundiários e o imperialismo é a derrota dos golpistas. É necessário organizar os setores explorados da população contra os golpistas e impedir na marra a aprovação e implementação dessas medidas.