A política do governo golpista de Jair Bolsonaro para as universidades públicas é a da privatização. O projeto, que nada mais é do que a continuação da política golpista de Temer, já foi defendido abertamente pelo próprio Bolsonaro, assim como por seu assessor neoliberal, Paulo Guedes. Em entrevista durante a campanha eleitoral, Bolsonaro defendeu a cobrança de mensalidades nas universidades federais, o que na prática nada mais é do que a política de privatizar o ensino superior, bem como todo o ensino público nacional.
No caso das universidades públicas, os cães raivosos fascistas, defensores do ensino pago e da exclusão da juventude pobre e operária dos bancos escolares, já levantaram a cabeça na tentativa de intimidar o movimento estudantil em diversas universidades do país, logo após a vitória fraudulenta de Bolsonaro nas eleições. A escória fascista, o MBL, marcaram atos de apoio a Bolsonaro em algumas universidades do país, sendo devidamente expulsos pela imensa maioria dos estudantes. É preciso ter claro que as universidades públicas não são lugares para os fascistas, defensores do ensino pago, da privatização.
Contra a ofensiva golpista e fascista nas universidades públicas é necessário organizar de maneira imediata os comitês de luta contra o golpe em todas as universidades do país e impulsionar a campanha pelo Fora Bolsonaro. É preciso que os comitês organizem também a autodefesa dos estudantes para responder à altura as provocações dos grupos fascistas.