Da redação – Desde antes do princípio do processo eleitoral no Brasil, o sistema golpista liderado pelo PSDB e comandado pelo imperialismo internacional utiliza a imprensa burguesa sistematicamente para atacar o PT.
Através de uma grande manipulação das forças conservadoras, tentam insistentemente convencer a opinião pública de que o grande mal para o Brasil é o PT.
Inventaram pedaladas para afastar a presidenta Dilma, eleita com mais de 54 milhões de votos, escândalos de corrupção apoiados pelo judiciário envolvendo membros do PT, apartamento triplex atribuído ao ex presidente Lula sem uma única prova e até pedalinhos constam da vasta lista de mentiras arquitetada pelos golpistas.
Seguindo essa lógica de denúncia moral, os veículos de comunicação que representam políticos cujos hábitos são dar ordem de racionamento de comida nas escolas da prefeitura e jogar água em moradores de rua durante as madrugadas frias de São Paulo, como fez o tucano Doria, na reta final do primeiro turno do processo eleitoral, direcionam sua artilharia com ainda mais pontaria para o PT.
Um dos últimos ataques ao PT vem do jornal Estado de S. Paulo, em forma de denúncia de que o candidato à presidência Fernando Haddad teria viajado em mesmo jato que um dia o ex-presidente voou com financiamento da Odebrecht.
A coisa está descambando para o nível do ridículo. Acusações tão vazias quanto falsas sendo utilizadas com o nítido caráter de favorecer a candidatura do PSDBista Geraldo Alckmin.
Essas manobras não seriam possíveis contra Lula, que possui com a classe trabalhadora uma identificação de classe. Fatalmente essas denúncias contra Lula o fariam crescer ainda mais nas pesquisas, como assistimos seu crescimento a cada vez que a imprensa golpista o acusava de qualquer coisa.
Já Haddad, por não ser Lula, pode ter suas expectativas de ir para o segundo turno frustradas pelos ataques da direita, assistindo passar Bolsonaro e Alckmin.
Em qualquer cenário, precisamos denunciar a fraude que é a eleição sem Lula e nos prepararmos para resistir ao avanço do sistema golpista nas ruas, em grandes mobilizações populares e greves gerais.