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SP: Doria quer aumentar número de aulas, com menos recursos e mais ataques a professores e estudantes

Com o golpe de 2016, e a eleição fraudulenta de 2018 de Jair Bolsonaro, Doria e Cia. a Educação tem sido o alvo de todos os ataques.

Primeiro foi o congelamento da Educação em 20 anos, o fracionamento das férias do professores paulistas, o aumento da previdência dos servidores municipais de São Paulo, fim do ensino de sociologia e filosofia, entre outras barbaridades. A educação é um dos maiores orçamentos da União, será roubada para satisfazer os banqueiros de plantão.

O governador golpista João Doria (PSDB) anunciou mais uma mudança, para 2020. Os estudantes passariam a ter sete aulas de 45 minutos. Atualmente, a jornada é de seis aulas de 50 minutos cada. Que já é uma carga bastante extensa.

O governo golpista vai reduziu o tempo das disciplinas tradicionais, como sociologia e filosofia. A aula a mais seria dedicada a componentes extracurriculares. Serão cinco aulas a mais na semana, uma dedicada à tecnologia, duas eletivas e duas chamadas “projetos de vida”.

Estão previstos temas como empreendedorismo, educação financeira e comunicação não-violenta, que devem ser desenvolvidos pelos próprios professores das turmas.

Fica evidente a proposta de substituir conteúdos e disciplinas atuais, já estudados de forma parcial, por conta das condições precárias das escolas, por disciplinas que vise um direcionamento político no sentido da política liberal do governo direitista.

A situação atual dos professores a nível nacional e em especial na rede estadual de ensino de São Paulo é de calamidade pública, com salas superlotadas, baixíssimos salários, pressão de chefias por metas impossíveis de buscar frente a total falta de investimento público na qualidade do ensino, levando ao adoecimento constante do professorado, que não aguenta física e psicologicamente todo esse caos no qual são jogados.

Frente a este brutal ataque às condições de vida e trabalho dos professores é vital a mais ampla mobilização de todos os professores para o próximo dia 15 de maio, quando está marcada a greve nacional da educação, aprovada na última assembleia da APEOESP, realizada  no último dia 26 de abril e convocada nacionalmente pela CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação e outras entidades nacionais dos educadores e dos estudantes.

 

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