Genocídio em Gaza

Vídeo desmente ‘Israel’ e prova assassinato cruel de paramédicos

Imagens registradas pelo próprio paramédico comprovam o crime de guerra cometido pelo Exército genocida de “Israel” contra equipes de resgate palestinas

Um vídeo divulgado neste sábado (5) pelo jornal norte-americano New York Times trouxe à tona provas incontestáveis de mais um crime hediondo do regime sionista contra o povo palestino. As imagens foram recuperadas do celular do paramédico palestino Rifaat Radwan, martirizado no último dia 23 de março em Rafá, junto a outros 14 membros das equipes de socorro e da Defesa Civil de Gaza.

Ao contrário do que propagava o Exército sionista – que chegou a mentir dizendo que os veículos não estavam identificados ou com as luzes apagadas –, o vídeo mostra claramente as viaturas com luzes piscando, devidamente marcadas como veículos de emergência, e os socorristas uniformizados. Mesmo assim, o Exército israelense abriu fogo, executando deliberadamente os paramédicos a sangue-frio.

Veja o vídeo abaixo:

O Comitê de Resistência Popular afirmou que o vídeo “prova que tudo o que o Exército sionista e seus líderes disseram é uma fabricação descarada, feita para justificar seus crimes hediondos”. Já o Movimento Mujahidin declarou que o material expõe “a vileza e brutalidade do governo israelense e suas forças de ocupação”.

As imagens, filmadas por Rifaat pouco antes de ser assassinado, são descritas como um “testemunho vivo e definitivo da barbárie da ocupação”. Rifaat aparece registrando a missão de resgate momentos antes de ser atingido: “perdoe-me, mãe… este foi o caminho que escolhi, mãe… ajudar as pessoas. Perdoe-me, mãe”.

Após a divulgação do vídeo, a própria Autoridade de Transmissão Israelense teve de admitir que o Exército mentiu em sua primeira declaração. Diante da avalanche de provas, a imprensa sionista iniciou uma nova onda de difamações, acusando as vítimas de serem “membros do Hamas” ou “estarem armadas” – mais uma tentativa fajuta de justificar o injustificável.

Porta-voz da Defesa Civil palestina, Mahmoud Basal desmentiu categoricamente essas alegações. Ele comparou o massacre ao assassinato de Hind Rajab, a menina de 6 anos executada dentro de um carro após pedir socorro pelo rádio. Basal exigiu uma investigação internacional imediata, denunciando a cumplicidade do silêncio global diante da matança:

“Este crime escancara mais uma vez a brutalidade premeditada da ocupação. É um ataque deliberado contra equipes médicas e humanitárias, uma violação flagrante das convenções internacionais e um exemplo cristalino de crime de guerra.”

Principal partido palestino, o Hamas também emitiu nota oficial exigindo a responsabilização dos criminosos. O movimento convocou a ONU, a Cruz Vermelha e todas as entidades internacionais a documentarem o crime e levá-lo aos tribunais internacionais. “Trata-se de mais um capítulo nos crimes contra a humanidade cometidos por esta entidade fascista”, afirma o comunicado.

Enquanto os corpos dos paramédicos eram encontrados em uma vala comum – em mais uma tentativa de apagar as evidências do massacre – a verdade emergia do próprio celular de uma das vítimas, Rifaat Radwan.

Leia a nota oficial do Hamas na íntegra:

A gravação feita por um paramédico palestino da execução das equipes médicas em Rafá expõe o verdadeiro rosto da ocupação e desmascara sua narrativa enganosa.

As imagens encontradas no telefone do paramédico mártir Rifaat Radwan — um dos quatorze paramédicos palestinos cujos corpos foram descobertos em uma vala comum em Rafá — revelam uma execução brutal em campo, deliberadamente cometida pelo exército de ocupação sionista. O ataque direcionado contra as equipes médicas e de defesa civil, enquanto realizavam seu dever humanitário de resgatar feridos, evidencia a brutalidade premeditada da ocupação.

Esse vídeo chocante não é apenas uma cena trágica — é uma prova irrefutável da selvageria da ocupação e de sua flagrante violação das leis e convenções internacionais. Também revela uma tentativa deliberada de ocultar o crime, enterrando as vítimas em valas comuns e suprimindo a verdade, o que reflete o caráter fascista e criminoso dessa entidade, acrescentando mais um capítulo ao seu histórico de crimes contra a humanidade.

Este crime faz parte de uma longa série de agressões da ocupação fascista contra equipes médicas, de defesa civil e esforços humanitários, além de suas contínuas violações contra civis desarmados na Faixa de Gaza. Isso levanta questionamentos legítimos sobre a vergonhosa posição internacional e o silêncio que, na prática, dão cobertura à continuidade desses crimes.

Reiteramos nosso apelo às Nações Unidas, seus organismos internacionais, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a todas as pessoas conscientes do mundo para que tomem medidas urgentes para documentar este e outros crimes, levá-los aos tribunais internacionais e responsabilizar os líderes da ocupação como criminosos de guerra.

Instamos os povos livres do mundo e os veículos de imprensa independentes a compartilharem e documentarem este vídeo como mais um testemunho vivo da brutalidade da ocupação e como prova conclusiva que desmente suas narrativas enganosas.

Sábado: 7 de Shawwal de 1446 AH
Correspondente a: 5 de abril de 2025

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