Nesta segunda-feira (17), o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, fez uma ameaça ao primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, de que “qualquer interferência de facções armadas iraquianas em relação ao ataque dos EUA aos Houthis [Ansar Alá] no Iêmen levaria Washington a lançar uma rápida resposta militar contra essas facções dentro do Iraque e, portanto, elas devem ser impedidas de qualquer interferência, como aconteceu anteriormente nas guerras no Líbano e em Gaza”.
As milícias populares iraquianas em questão conforme a Resistência Islâmica no Iraque, de orientação xiita, e fazem parte do Eixo da Resistência, do qual também fazem parte o Ansar Alá, do Iêmen.
A ameaça de agressão por parte do imperialismo norte-americano contra o Iraque ocorre na conjuntura de novos ataques dos EUA contra o Iêmen, que recentemente retomou os bloqueios a embarcações israelenses no Mar Vermelho, em resposta às violações de “Israel” ao cessar-fogo.
Conforme noticiado pela agência de notícias Shafaq, o chefe do Pentágono “enfatizou a Sudani a necessidade de agilizar … desarmar as facções armadas e trabalhar para desmantelá-las. Ele enfatizou que essa questão é de grande interesse para o presidente [dos EUA] [Donald] Trump e sua administração”. Capitulando diante do imperialismo, o primeiro-ministro iraquiano “confirmou que o governo está trabalhando nessa questão e está em diálogo com as partes armadas para chegar a um acordo a esse respeito”.
O Iêmen, por outro lado, segue combatendo a agressão do imperialismo norte-americano contra o país, e diz que nenhuma pressão por parte dos EUA ou de qualquer outro país fará o Iêmen recuar em sua luta contra a agressão sionista e imperialista à Palestian e ao Iêmen.
