Editorial

Fora Marina e todos os capachos do imperialismo

PIB da Guiana está crescendo 200% em apenas quatro anos. Aqui os capachos do imperialismo querem impedir que o Brasil cresça além de 2% ao ano.

A sabotagem da ministra Maria Silva e seus aliados que estão à frente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e do Ministério do Medio Ambiente, com as bençãos de falsos ambientalistas que defendem os interesses de especuladores internacionais, como George Soros, e de companhia petrolíferas, está custando muito caro ao Brasil.

Dados divulgados na última semana sobre a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) na América Latina deixam isso ainda mais claro.

Segundo o Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2024, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a vizinha Guiana – que está explorando o petróleo da Margem Equatorial – depois de crescimento extraordinários do PIB de 63,3% em 2022,  39,2% em 2023 e 29,2% em 2024 (todos eles recordes mundiais no período), tem previsão de crescer 17,8% neste ano.  Isso acarretaria um crescimento acumulado de mais de 200% do PIB em apenas quatro anos.

Contra a exploração do petróleo na Guiana, numa iniciativa liderada pela poderosa  multinacional norte-americana ExxonMobil, Marina Silva e todos os “ecologistas” e suas ONGs que receberam bilhões da USAID e outras agências dos EUA “preocupadas com o meio ambiente”, não há protestos, não foram feitos atos e nem discursos em fóruns internacionais.

Mas bastou a Petrobras divulgar estudos iniciais que apontam que a Margem Equatorial brasileiro pode ter até 30 bilhões de barris de petróleo, que estes “cavaleiros” do meio ambiente, ecologistas de araque, procuraram “mobilizar” suas ONGs e interpor recursos burocráticos no comando do Ibama e do Ministério para impedir que o Brasil explore a riqueza do seu solo e possa ter um desenvolvimento regional semelhante ao da Guiana, o que pode ser um fator de alavancagem de toda sua economia.

Como declarou na última semana e outros – como este Diário – já vêm denunciando há tempos, enquanto multinacionais, como a ExxonMobil, a Hess e CNOOC, já operam mais de 30 poços no bloco Stabroek, localizado na costa da Guiana – onde fizeram investimentos bilionários para poder roubar os lucros do petróleo dos nossos vizinhos – aqui, a exploração, e até mesmo a pesquisa sobre essa riqueza, ficou bloqueada pelo que Lula chamou de “lenta-lenga” desses verdadeiros inimigos dos interesses nacionais.

Com isso eles ajudam o imperialismo a manter a perspectiva de crescimento do PIB nacional em apenas  2,1% em 2025, segundo a CEPAL, abaixo até mesmo da média de 2,3% projetada para o nosso Continente.

Tal política é um crime contra todo o povo brasileiro, em especial contra a imensa população pobre da região Norte e Nordeste, onde há estados, como o Amapá, onde até 55% da população dependem do Bolsa Família para sua subsistência.

A exploração do petróleo poderia gerar milhares de empregos de qualidade na região e impulsionar um desenvolvimento regional. Mas esse traidores não se importam com isso. Que se dane o povo!

Chegaram ao ponto de afirmar que o barulho dos helicópteros a serem usados no deslocamento de trabalhadores para as plataformas de petróleo, pode desorientar o voo de alguns bandos de aves. E o povo que está passando fome? Que se lasquem!

Lula está correto em defender a necessidade de superar o bloqueio atual.

Mas é preciso ir além. É preciso lançar já uma campanha pela exploração de 100% de nosso petróleo (em todo o País), com os devidos cuidados ambientais que os trabalhadores da Petrobras (e não os falsos ambientalistas) são capazes de assegurar. O que precisa ser defendido pelas organizações dos trabalhadores do setor (FUP, Sindicatos, etc.), pela organizações gerais dos trabalhadores, como a CUT e por todos os que se colocam na defesa dos interesses nacionais e do povo trabalhador.

Para garantir que a riqueza do “ouro negro” sirva ao povo brasileiro, é preciso também defender a nacionalização do petróleo e a reestatização da Petrobras (100% estatal!), sob o controle dos trabalhadores.

O petróleo tem que ser nosso! Que cada gota do petróleo brasileiro pertença ao estado nacional e sirva para desenvolver o País, provendo recursos para a Saúde, a Educação, a construção de milhões de moradias etc.

Para isso, é preciso – imediatamente – demitir Marina Silva e todos os capachos do imperialismo!

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