Nesta terça-feira (22), a cidade de Cazã, na Rússia, se torna o centro das atenções globais com a XVI Cúpula dos BRICS. O encontro, que reúne líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, receberá, pela primeira vez, a participação oficial de seus novos membros: Egito, Irã, Emirados Árabes e Etiópia. Espera-se, ainda, que outros países que hoje estão no centro dos acontecimentos, como é o caso da Venezuela, sejam aprovados para ingressarem no bloco.
Os BRICS representam uma coalizão que não apenas aborda questões econômicas, mas que também vem se consolidando como um bloco político. A reunião discutirá a inclusão de novos membros e a criação de mecanismos monetários que visem reduzir a dependência do dólar. A depender da evolução da situação política, esse bloco pode inclusive se tornar uma coalizão militar.
Em contraste com este movimento, o G20, que se reunirá em novembro no Brasil, reunirá, em seu núcleo, as forças internacionais atuais. Este fórum, que reúne líderes das 19 maiores economias do mundo, é essencialmente dominado pelas potências do G7 – isto é, pelas potências imperialistas. A presença de figuras como Joe Biden, Emmanuel Macron e outros chefes de Estado que apoiam os crimes de “Israel” torna a reunião um espetáculo de hipocrisia.
Diante da presença dos carniceiros e assassinos de crianças que compõem o G7 no Brasil, o Partido da Causa Operária (PCO) decidiu convocar uma manifestação nacional contra a cúpula do G20 contra a política do sionismo e do imperialismo. No doa 18 de novembro, milhares de militantes e ativistas se dirigirão ao Rio de Janeiro para expressar sua revolta. Participe também e venha lutar contra a presença da quadrilha imperialista no Brasil!
