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Apagão em São Paulo

Para Haddad, banqueiros devem lucrar com os apagões

Os banqueiros serão beneficiados e sistematicamente ganham com a política de destruição do setor público através do tal Pronampe

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou crédito de 150 milhões de reais para as empresas que foram prejudicadas pela catástrofe efetuada pela Enel, por conta do apagão no estado de São Paulo.

O anúncio da linha de crédito, feito no último dia 18 de outubro, será para empresários que foram afetados pelos apagões e os recursos virão do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte)

Segundo a Enel, concessionária italiana de energia elétrica, o apagão que na cidade de São Paulo na região metropolitana atingiu mais de 3,1 milhões de imóveis e supera o blecaute de novembro do ano passado, que atingiu 2,12 milhões de residências. Além disso, até o momento, são mais de 111 mil imóveis em todo o Estado que continuam sem energia, segundo a própria empresa. 

Toda essa calamidade que está acontecendo em São Paulo é consequência da política neoliberal e demonstra a total ineficiência do setor privado no que tange o oferecimento dos serviços públicos.

As privatizações são uma forma de roubo organizado e legalizado. Compram as empresas a preço de banana, não investem e as sucateiam, cobram tarifas absurdas e lucram astronomicamente às custas do massacre da população e transferem rios de dinheiro, dessa máquina de fazer dinheiro, para o exterior. 

Diante de toda a catástrofe, a posição do Governo, através de seu ministro, é um verdadeiro descaso com a população. A política de Haddad procura salvar o bolso dos empresários e não resolve nada para a vida dos trabalhadores atingidos pelos apagões. Além de livrar a barra da Enel, a única responsável pela crise.

Ao invés de impor que a Enel arque com os prejuízos ocasionados à população, o Governo abre uma linha de crédito para pequenos e médios empresários que tenham seus negócios afetados, pagando às instituições financeiras habilitadas para o Programa, como Itaú/Unibanco, Bradesco, Bancoob, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, BDMG e Badesul, com taxa de juros da Selic de 10,75%, mais 6% ao ano.

Ao invés de tirar a Enel das mãos desses capitalistas sanguessugas e criminosos, e reestatizar a empresa, o que se vê por parte do Ministro da Fazenda é um total capachismo a esses vampiros dos recursos públicos.

Vemos frequentemente denúncias de corrupção, de concorrências fraudulentas, onde o setor privado obtém ganhos fáceis desviando dinheiro do povo para seus bolsos. Esses grandes empresários e banqueiros que geralmente estão ou têm influência nos governos é quem se beneficiam e devem ser combatidos e denunciados.

Esse parasitismo capitalista tem seu ponto máximo no capital financeiro. São os banqueiros os que mais lucram na sociedade e que absolutamente nada produzem para essa mesma sociedade. É essa situação que dá vigência à palavra de ordem de luta contra as privatizações e pela reestatização de todas as estatais, sem indenização, sob o controle dos trabalhadores. 

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