O Brasil não tem povo, tem público. A frase proferida pelo escritor Lima Barreto cai – realmente – como uma luva para os nossos tempos.
Hoje o trabalhismo é démodé, e por isso temos milhares, milhões de pessoas sem rumo, com fome, com dores, catando papelão, e até vendendo lixo para sobreviver. Sobreviver?
Temos vendilhões em vários templos, usando o truque da mágica de iludir multidões. Aquele que vende o almoço para comprar o jantar: ainda prefere a política de pão e circo, só que na atual conjuntura fica sem o pão.
Coach, nome inglês para guia, treinador. A população renascida da escravidão, da senzala, do senhorio teve sua autoestima decepada por uma história colonial. O índio viu espelhos e carregou o pau-brasil nas costas. Depois, quem não aceitava a canga: levava pau. E agora a maioria da população aceita de bom grado mentes colonizadas por tolices e fake News que vendem gato por lebre nas redes sociais, sim eles enriquecem da noite para o dia: são adestradores de baixa autoestima. Eles enganam e depois compram lugares de poder na gestão da política nacional.
“Idiota” é um termo que vem do grego e significa inimigo do Estado, ignorante, tosco. A Grécia ainda está no nosso D.N.A cultural. Lá, os indivíduos reconhecidamente “idiotas” eram aqueles que realmente faziam jus a semântica do termo “Idiotes”, e era o indivíduo que se interessava pelos seus negócios particulares, e não pela vida pública.
Já no romance “O Idiota» de Fiódor Dostoiévski, com o personagem Liév Nikoláievitch Míchkin, há uma abordagem de temas como pureza e bondade em contraste com corrupção e hipocrisia, redenção através do amor e perdão, a luta entre o bem e o mal na natureza humana, e a crítica à sociedade russa e sua falta de autenticidade; em um contexto histórico de 1869 e 1870 na Rússia, durante um período de agitação social e política. Dostoiévski retrata a sociedade russa da época, criticando a superficialidade da aristocracia e a falta de valores morais. «O Idiota» reflete as mudanças culturais e as tensões sociais desse período, bem como a influência do pensamento filosófico e religioso na sociedade russa do século XIX.
O povo no Brasil está sob um estalar de dedos de homens e mulheres no trono do palco da rede social, e tais adestradores realizam a sua mágica eventualmente utilizando o nome de Deus.
A vida do povo brasileiro, em sua maioria é miserável.
Dados do IBGE não podem estar equivocados: “Pela primeira vez, uma etapa do Censo será divulgada na Casa Brasil IBGE, espaço de memória e tecnologia, localizado no Palácio da Fazenda, centro do Rio
No próximo dia 6, às 10h (horário de Brasília), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os resultados do “Censo Demográfico 2022: Tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos: Resultados do universo”, que traz informações sobre a população que habita os domicílios improvisados e coletivos, bem como os domicílios particulares não ocupados (vagos e de uso ocasional). Esses dados serão desagregados por espécie do domicílio, sexo e grupo de idade. Também será divulgada a taxa de analfabetismo da população residente em cada tipo de domicílio coletivo.
Além dos resultados para o Brasil, grandes regiões e unidades da federação, alguns dados também estarão disponíveis para os municípios.
Haverá um evento de divulgação, e será realizado na Casa Brasil IBGE, no Palácio da Fazenda, localizado na Avenida Presidente Antônio Carlos, 375, térreo – Centro, Rio de Janeiro. Haverá transmissão ao vivo na seção IBGE Digital do portal do IBGE e pelas redes sociais do Instituto. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística foi fundado em 29 de maio de 1936. E em 1940 fez o primeiro recenseamento nacional.
Já outra fonte de informação relevante demonstra em sua manchete, ao leitor, que nosso povo é – infelizmente – passível de adestramento por qualquer “ser” que pense erroneamente, assim: “Em terra de cego, quem tem um olho é rei’.
Classes D e C
continuarão a ser mais da metade da população até 2024, projeta consultoria
Classe A: 2,8% (renda mensal domiciliar superior a R$ 22 mil)
• Classe B: 13,2% (renda mensal domiciliar entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil)
• Classe C: 33,3% (renda mensal domiciliar entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil)
• Classes D/E: 50,7% (renda mensal domiciliar até R$ 2,9 mil)
Fonte: InfoMoney, dois anos atrás